ECONOMIA
Movimentação nas agências da Caixa Econômica Federal em São Paulo
durante mais um dia de saques das contas inativas do FGTS -
10/04/2017 (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
De acordo com comunicado emitido pela Caixa Econômica Federal na
última semana, será apresentado nesta segunda-feira 5 o cronograma para
que trabalhadores possam sacar até 500 reais em contas (ativas e
inativas) do FGTS
– programa batizado de “saque-imediato” e já anunciado pelo ministro da
Economia, Paulo Guedes, como medida para fomentar a economia. Também
podem ser anunciadas nesta segunda novidades sobre cotas do PIS/Pasep.
Pela medida, cada trabalhador pode resgatar até 500 reais de
cada conta do seu fundo de garantia. Por exemplo, se tiver três contas
em seu nome com saldos acima de 500 reais, poderá sacar 1.500 reais. Os
recursos ficarão disponíveis até 31 de março de 2020.
A partir de 2020, o governo disponibilizará outra opção de acesso ao fundo, batizado de “saque-aniversário”. Para
os aniversariantes do primeiro semestre que optarem pela medida, haverá
um calendário específico para a liberação, começando em abril do
próximo ano. A partir de julho, os saques devem coincidir com o mês de
aniversário de cada beneficiado.
Quem optar pela nova modalidade de saque deve comunicar a
decisão à Caixa Econômica Federal até outubro deste ano. Ao fazer a
opção, o trabalhador não pode resgatar o FGTS caso seja demitido sem
justa causa. É possível migrar para o regime anterior caso desejar, mas
há uma carência de dois anos até que possa fazer o saque integral em
caso de demissão.
Independentemente da modalidade de saque pela qual optar, o
trabalhador continuará com direito à multa de 40% sobre o valor total da
conta. As outras regras previstas para liberação do fundo continuam
vigentes. Mesmo optando pelo saque-aniversário, o trabalhador poderá
retirar o saldo do FGTS para comprar a casa própria, em caso de doenças
graves, de aposentadoria, entre outras.
Em 2017, durante o governo de Michel Temer, um programa que permitiu saques de contas inativas do FGTS injetou cerca de 44 bilhões de reais na economia.
(Por:Veja.com.br)
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