BRASIL, POLÍTICA
Os incêndios na Floresta Amazônica não são obra do destino. Não são
caso fortuito. Não são força maior. Nem fenômeno da natureza. Muito
menos "Act of God" (Ato de Deus), como são conceituados, pelo Direito
inglês e pela Ciência do Direito Ocidental, os fatos danosos
inexplicáveis e que excluem a responsabilização civil e penal.
Os incêndios na Amazônia têm origem criminosa. São obra de mentes e mãos humanas.
Incendiar ônibus, presídios em rebelião, fazer barricadas nas ruas,
estradas e praças públicas, com o emprego de ônibus e pneus em chamas,
não são a forma que os criminosos utilizam para reagir quando suas
vontades, preferências e privilégios são contrariados?
Por que,
então, não diagnosticar os incêndios na Floresta Amazônica como idêntica
ação reagente daqueles que não aceitam a nova ordem nacional instituída
no Brasil desde o dia 1º de Janeiro de 2019?. Afinal, a "mamata"
acabou. A "boquinha" também acabou.
Quando o presidente Jair
Bolsonaro assim vê, assim sente e assim fala, Bolsonaro sabe o que está
dizendo. E quando dele cobram a comprovação, o presidente não precisa e
nem está obrigado a comprovar nada. Os fatos, as circunstâncias, e a
ocasião falam por si só.
Da mesma forma que detentos colocam fogo
nos presídios quando a administração prisional passa a ser outra, severa
e cumpridora de seus deveres, a turbamulta aqui fora também articula e
age da mesma maneira.
Não vamos nos deixar enganar. Vamos
refletir. Tudo está sendo orquestrado, planejado e executado aqui dentro
do país e de fora do país.
A ordem é incendiar o Brasil inteiro, a começar pela Amazônia.
Aquela
facada para matar o candidato Bolsonaro não lhe tirou a vida. E com
promessas que estão sendo rigorosamente cumpridas, Bolsonaro venceu a
morte, venceu a eleição de 2018, assumiu a presidência e radicalizou com
tudo o que é para o bem do Estado Brasileiro.
É de se reconhecer
que o governo federal demorou para agir. Só agora - e nem tanto agora - é
que tropas e agentes militares federais serão enviados para a vasta
região atacada para conter a devastação. E que não seja com prazo exíguo
nem determinado. Que seja duradoura, se para sempre não for possível
ser.
E mais: não seria o caso da instauração de inquéritos policiais para
apurar e identificar as autorias destes múltiplos crimes contra a
Floresta Amazônica e contra o Estado Brasileiro?
O presidente do
Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Tóffoli, ele próprio e sem
provocação do Ministério Público Federal como era de se exigir, não
ordenou a instauração de inquérito policial para identificar os que,
segundo o ministro-presidente, vinham atacando a honra dos ministros da
Corte? Por que, então, também não são instaurados inquéritos nacionais
para investigar, apanhar e levar a julgamento aqueles que praticaram e
continuam a praticar este hediondo crime contra o Estado Brasileiro, que
é o de incendiar a Floresta Amazônica?
(Por:Jorge Béja/Jornal da Cidade Online)
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