CÂMARA DOS DEPUTADOS
Rodrigo Maia discursa durante sessão que votou a reforma da Previdência
na Câmara dos Deputados em julho (Luis Macedo/Câmara dos
Deputados/Divulgação)
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), marcou para a terça-feira, 6, o início da votação, em segundo turno, da reforma da Previdência
no plenário da Casa. Caso sejam necessárias, outras sete sessões já
foram marcadas durante a semana. O objetivo do governo é aprovar a pauta
até quinta-feira, 8. Para ser aprovada e ir ao Senado, a Proposta de
Emenda à Constituição (PEC) que modifica as regras de aposentadoria deve
ter o aval de ao menos 308 dos 513 parlamentares da Câmara. No primeiro
turno, esse saldo foi de 379 a 131 votos. Em recesso desde o dia 18 de
julho, os parlamentares voltaram à ativa na quinta-feira, 1°.
Na terça, 6, haverá uma sessão às 11 horas, logo após uma solenidade
em homenagem ao dia do pescador. Como a sessão tem duração de quatro
horas, o presidente da Câmara também reservou o horário das 15 horas
para a pauta. Além disso, caso seja necessário, o Plenário foi reservado
em seus três horários durante toda a quarta e quinta-feira para votar a
reforma.
A reforma votada em primeiro turno estabelece a fixação de uma idade
mínima de 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres). Para conseguir se
aposentar, não basta apenas a idade mínima. Os segurados vão precisar
combinar essa idade com um tempo mínimo de contribuição. Esse período,
chamado de carência, será de 20 anos para os homens e 15 anos para
mulheres. Atualmente, ambos os sexos precisam de 15 anos de
contribuição. Para os servidores, o tempo mínimo é de 25 anos. O impacto
econômico da reforma da Previdência, aprovada em primeiro turno na
Câmara dos Deputados, é de 933,5 bilhões de reais em dez anos, segundo
estimativas do governo.
(Por:Veja.com.br)
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