quinta-feira, 22 de agosto de 2019

O que Palocci fala sobre a mais nova fase da Lava-Jato. Ex-ministro citou outros personagens no acordo de delação homologado pelo Supremo

EX-MINISTRO
 
 O INFORMANTE - Palocci: 330 milhões em propinas, um rol de revelações surpreendentes e de difícil comprovação (//Reprodução)

Antonio Palocci narra no anexo 11 de seu acordo de delação as falcatruas que levaram a Lava-Jato a deflagrar nesta quarta-feira a 63ª fase da operação, que encontrou na residência do ex-vice-presidente Jurídico da Odebrecht Maurício Ferro quatro chaves de criptografia.

Elas podem finalmente dar acesso a pastas da planilha do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, até então inacessíveis aos investigadores. Palocci, como se sabe, cita outros personagens na história.

O anexo foi remetido por Edson Fachin, relator da Lava-Jato no STF, à Justiça Federal do Paraná em abril.

Discorre sobre repasses indevidos às contas eleitorais do PT, no ano de 2010, em troca da promulgação da MP 470, efetuada do seguinte modo: (i) R$ 50 milhões da Odebrecht (ii) R$ 14 milhões, via caixa dois, por Benjamin Steinbruch; e (iii) pagamento ás contas partidárias por Rubens Ometto”, registra Edson Fachin no documento revelado pelo Radar na semana passada.


(Por:Robson Bonin/Radar)

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