MACONHA
a manhã de 20 de maio de 2019, em Americana (SP), um homem de 60
anos, magro, cabelos grisalhos e cavanhaque, abre o portão metálico com
as cores do movimento Rastafári – vermelho, ouro e verde, com a estrela
de Davi ao centro. Ao entrar no templo de 1.050 m², avista-se a placa:
“Primeira Igreja Niubingui Etíope Coptic de Sião”, a primeira Igreja da
Cannabis brasileira, fundada em 2006.
“O termo ‘igreja’ é
simplesmente uma referência à Babilônia, à sociedade, ao local
religioso”, diz Geraldo Antônio Baptista, mais conhecido como Ras
Geraldinho, fundador do templo.
Ras Geraldinho acompanha a
reportagem pelo que ele chama de Sião, no fundo do terreno. No caminho,
diversos tipos de árvores, mamoeiros repletos de frutos, muito mato a
ser retirado, galinhas, pintinhos, “um lugar em que se respira a
natureza’’.
(guilherme.novelli@metropoles.com)
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