sábado, 3 de agosto de 2019

Solto, líder da Igreja da Cannabis retoma luta pela “fé na maconha.” Depois de cumprir 6 anos e 7 meses de prisão por tráfico de drogas, rastafári Ras Geraldinho tenta reerguer "culto" em Americana (SP)

MACONHA
 Arquivo pessoal

a manhã de 20 de maio de 2019, em Americana (SP), um homem de 60 anos, magro, cabelos grisalhos e cavanhaque, abre o portão metálico com as cores do movimento Rastafári – vermelho, ouro e verde, com a estrela de Davi ao centro. Ao entrar no templo de 1.050 m², avista-se a placa: “Primeira Igreja Niubingui Etíope Coptic de Sião”, a primeira Igreja da Cannabis brasileira, fundada em 2006.

“O termo ‘igreja’ é simplesmente uma referência à Babilônia, à sociedade, ao local religioso”, diz Geraldo Antônio Baptista, mais conhecido como Ras Geraldinho, fundador do templo.

Ras Geraldinho acompanha a reportagem pelo que ele chama de Sião, no fundo do terreno. No caminho, diversos tipos de árvores, mamoeiros repletos de frutos, muito mato a ser retirado, galinhas, pintinhos, “um lugar em que se respira a natureza’’.


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