XI JINPING
Foto reprodução CNN
No dia 16 de dezembro de 2019, o hospital Wuhan Central, localizado
na província chinesa de Hubei, recebeu oficialmente seu primeiro caso de
coronavírus.
Um senhor de 65 anos, que apresentava febre, mas sem apresentar outros sintomas da Covid-19.
Segundo
a médica, os primeiros exames feitos no idoso revelaram apenas infecção
em ambos os pulmões, entretanto, uma coisa anormal aconteceu,
antibióticos e medicamentos antigripais não surtiam efeito.
Novos casos, idênticos ao do paciente de 65 anos começaram a surgir e os exames apresentaram resultado idêntico.
Fen
informou os diretores do hospital e notificou o escritório distrital do
Ministério da Saúde da China, que confirmou ter ouvido relatos
semelhantes de outros lugares na China.
Resultados mais detalhados
sobre a infecção chegaram no dia 30 de dezembro, foi quando constataram
que tratava-se de “SARS coronavírus”, o mesmo tipo que matou 774
pessoas em todo o mundo depois de surgir - também - na China, só que em
2002.
Já em Janeiro, outros pacientes começaram a chegar com os mesmos sintomas.
Entretanto, uma reviravolta aconteceu e o departamento de disciplina do hospital convocou a médica para uma conversa.
Ai Fen foi duramente criticada por “espalhar boatos”. Segundo o
relato, ela ainda tentou argumentar que a doença poderia ser contagiosa,
mas as autoridades disseram que sua ação causou pânico e “danificou a
estabilidade” de Wuhan.
Mas recentemente, em fevereiro, a médica
concedeu uma entrevista onde contou os fatos acontecidos desde que
através de exames constatou os primeiros casos da infecção por
coronavírus.
O presidente da República Popular da China, Xi Jinping, ordenou que a entrevista fosse apagada da internet.
Eis que agora surge a notícia que Ai Fen está desaparecida.
Segundo
a investigação do programa "60 Minutes", da rede CNN Austrália caso o
governo não tentasse ocultar o início do surto, este poderia ter sido
contido em 95%.
(Fonte: Extra Globo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário