
FIM DA LINHA
Rio - A Polícia Militar prendeu na segunda-feira um
homem que estava foragido desde maio do ano passado, suspeito de
envolvimento na tentativa de homicídio contra o vereador de
Nilópolis Roberto de Barros Batista (PTB), o Betinho, que é policial
civil. Segundo as investigações, Ronaldo Izidoro teria recebido a ordem
do presidente da Câmara Municipal da cidade Jorge Henrique da Costa
Nunes (SD), o Dedinho, para contratar um matador de aluguel para
executar o adversário político. O plano não deu certo.
Ronaldo Izidoro foi preso por policiais militares da
UPP Parque Proletário na Avenida Brás de Pina, na Penha, na manhã de
segunda-feira. O preso foi abordado enquanto conduzia um veículo na via.
Durante a revista no automóvel, foram localizados um revólver calibre
38, munições, duas placas balísticas, uma capa de colete, joias e
dinheiro. O caso foi registrado na 21ª DP, informou a PM.
Segundo as investigações, a desavença começou depois
que Dedinho antecipou uma eleição para o comando da Câmara de
Vereadores. Isso teria irritado Betinho, que protocolou na Justiça um
pedido para barrar a votação. Em represália, Dedinho mandou Ronaldo
Izidoro contratar Fernando Boia de Faria para executar Betinho por R$
200 mil.
No dia 9 de maio de 2019, policias civis da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) realizaram a operação Dedo Podre em vários pontos do Rio e da Baixada para
cumprir quatro mandados de prisão e outros três de busca e apreensão.
Entre os presos, estava o presidente da Câmara de Vereadores de
Nilópolis, Jorge Henrique da Costa Nunes (SD), conhecido como Dedinho.
Desde então, Ronaldo Izidoro estava foragido.
De acordo com as investigações, Fernando terceirizou
os serviços para uma outra pessoa, que acabou revelando o plano para o
próprio Betinho. Fernando acabou morto pela própria organização por não
ter conseguido matar Betinho. O motorista dele sofreu uma tentativa de
homicídio.
(Por
O Dia)
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