Silas Rondeau foi ministro de Minas e Energia de 2005 a 2007 - Agência Senado
Rio - A Justiça Federal revogou a prisão de Silas
Rondeau (MDB) e outros 11 presos na Operação Fiat Lux, na manhã desta
quinta-feira. A ação da Polícia Federal (PF) mirou envolvidos em
contratos fraudulentos e pagamentos de propina na Eletronuclear.
Segundo a decisão do desembargador Ivan Athié, do
Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), houve "violação aos
princípios constitucionais da não autoincriminação e da presunção de
inocência".
Um dos alvos dos mandados de prisão foi Silas
Rondeau, que foi ministro de Minas e Energia de 2005 e 2007, durante o
governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ex-deputado
federal Aníbal Ferreira Gomes (DEM-CE) também foi um dos alvos.
Além dos dois, empresários, ex-executivos da estatal,
além de pessoas que contribuíram para lavagem de ativos também são
alvos da investigação do Ministério Público Federal (MPF).
Os mandados, que foram expedidos pelo juiz Marcelo
Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, tinham como alvo: Aníbal
Ferreira Gomes; Silas Rondeau Cavalcante; Luiz Carlos Batista de Sá;
Paulo Sérgio Vaz de Arruda; Nelson Aristeu Caminada; Álvaro Monteiro da
Silva; Pérsio José Gomes; José Gomes Jordani; João Lúcio dos Reis Filho;
Sérgio Mauro Letichevsky; José Eduardo Telles; Patrícia Junqueira.
(Por
O Dia)
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