sexta-feira, 26 de junho de 2020

Justiça revoga prisão de todos os alvos de operação contra fraudes. Magistrado entendeu que houve 'violação aos princípios constitucionais'

BRASIL,  POLÍTICA
Silas Rondeau foi ministro de Minas e Energia de 2005 a 2007
 Silas Rondeau foi ministro de Minas e Energia de 2005 a 2007 - Agência Senado

Rio - A Justiça Federal revogou a prisão de Silas Rondeau (MDB) e outros 11 presos na Operação Fiat Lux, na manhã desta quinta-feira. A ação da Polícia Federal (PF) mirou envolvidos em contratos fraudulentos e pagamentos de propina na Eletronuclear. 
 
Segundo a decisão do desembargador Ivan Athié, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), houve "violação aos princípios constitucionais da não autoincriminação e da presunção de inocência".
 
Um dos alvos dos mandados de prisão foi Silas Rondeau, que foi ministro de Minas e Energia de 2005 e 2007, durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ex-deputado federal Aníbal Ferreira Gomes (DEM-CE) também foi um dos alvos. 
 
Além dos dois, empresários, ex-executivos da estatal, além de pessoas que contribuíram para lavagem de ativos também são alvos da investigação do Ministério Público Federal (MPF).
 
Os mandados, que foram expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, tinham como alvo: Aníbal Ferreira Gomes; Silas Rondeau Cavalcante; Luiz Carlos Batista de Sá; Paulo Sérgio Vaz de Arruda; Nelson Aristeu Caminada; Álvaro Monteiro da Silva; Pérsio José Gomes; José Gomes Jordani; João Lúcio dos Reis Filho; Sérgio Mauro Letichevsky; José Eduardo Telles; Patrícia Junqueira.
 
 
(Por O Dia) 

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