Vacina de Oxford é a em estágio mais avançado dentre as mais de 200 que estão sendo produzidas - Divulgação Fiocruz
São Paulo - A
Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta sexta-feira que a
vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca —
atualmente em testes no Brasil — é a que está mais avançada em termos de
desenvolvimento. A declaração foi dada por Soumya Swaminathan,
cientista da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Segundo a pesquisadora, uma outra vacina desenvolvida
pela empresa Moderna vem logo atrás da produzida em Oxford. Os dois
projetos estão entre as mais de 200 vacinas candidatas contra a
Covid-19, das quais 15 já entraram na fase de testes em humanos.
A cientista ainda afirmou que a OMS mantém conversas com
várias fabricantes chinesas, entre elas a Sinovac, que mantém parceria
com o Instituto Butantan para a produção no Brasil, sobre potenciais
vacinas de combate à Covid-19.
Ela pediu que seja considerada uma colaboração entre os
testes com potenciais contra a Covid-19, similar aos ensaios solidários
que a OMS tem feito com possíveis medicamentos para tratar a doença
causada pelo Sars-Cov-2.
Testes no Brasil
A vacina da Universidade de Oxford e da AstraZeneca
está na fase 3 de desenvolvimento, a última antes da aprovação e
distribuição. Os testes começaram nesta semana em voluntários
brasileiros, em um estudo liderado no país pela Universidade Federal de
São Paulo (Unifesp).
A reitora da Unifesp, Soraya Smaili, disse à Reuters que os ensaios clínicos com a vacina de Oxford e da AstraZeneca podem durar até um ano.
Já a vacina da chinesa Sinovac, deverá começar a ser
testada no Brasil em julho, depois de a companhia fechar acordo com o
Instituto Butantan, ligado ao governo do Estado de São Paulo. A ideia é
que a vacina seja produzida no Brasil, caso se mostre eficaz.
(Por
IG - Último Segundo)
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