Silas Rondeau foi ministro de Minas e Energia de 2005 a 2007 - Agência Senado
Rio - A força-tarefa da Lava Jato faz, desde o início da manhã desta quinta-feira, a Operação Fiat Lux, que mira envolvidos em contratos fraudulentos e pagamentos de propina na Eletronuclear. Os agentes da Polícia Federal pretendem cumprir 12 mandados de prisão temporária e 17 de busca e apreensão.
Um dos alvos dos mandados de prisão, é Silas Rondeau (MDB), que foi ministro de Minas e Energia de 2005 e 2007, durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ex-deputado federal Aníbal Ferreira Gomes (DEM-CE) também é procurado
Os mandados, que foram expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, estão sendo cumpridos em:
. Rio (RJ)
. Niterói (RJ)
. Petrópolis (RJ)
. São Paulo
. Distrito Federal
A ação de hoje é um desdobramento das operações Radioatividade, Irmandade, Prypiat e Descontaminação, todas contra uma organização criminosa que sitiou a Eletronuclear.
A investigação para a operação começou a partir da delação premiada dos lobistas Jorge Luz e Bruno Luz, ligados ao MDB. Os dois foram presos em 2017 na Operação Blackout, 38ª fase da Lava Jato, por ordem do ex-juiz Sergio Moro, à época na 13ª Vara Federal de Curitiba.
Em depoimento prestado em 2017, Jorge Luz revelou ter
intermediado R$ 11,5 milhões em propinas a parlamentares do MDB. No
mesmo ano, apresentou uma planilha com nomes de supostos beneficiários
de parte dos repasses que fez por meio do uso de offshores no exterior.
Foram identificados US$ 418 mil remetidos aos senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Jader Barbalho (MDB-PA), além de Silas Rondeau e Aníbal Gomes.
O DIA tenta contado com os citados na reportagem.
* Com informações do Estadão Conteúdo/O Dia
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