Sara Winter é bolsonarista e fez ameaças a autoridades via web - Reprodução/Twitter
Brasília - O ministro
do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes mandou soltar a
ativista Sara Fernanda Geromini, conhecida como Sara Winter. Ela está
presa no presídio feminino do Distrito Federal desde a semana passada.
O ministro aceitou o pedido da Polícia Federal (PF) e
da Procuradoria-Geral da República (PGR) para substituir a prisão por
medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica, proibição de
manter contato com outros investigados e manter um quilômetro de
distância do Congresso Nacional e do STF.
Na segunda-feira (15), Sara foi presa pela PF por
determinação do ministro Alexandre de Moraes, a pedido da PGR na
investigação que apura ataques a instituições, como pedidos de
intervenção militar e o fechamento do Congresso e do Supremo.
A ativista já foi denunciada pela Procuradoria da República no Distrito Federal pelos crimes de injúria e ameaça ao ministro.
A ministra Cármen Lúcia na semana passada negou um
habeas corpus para libertar a ativista. Na petição, a defesa alegou que
houve abuso de poder e ilegalidade na decretação da prisão. Para os
advogados, Sara é vítima de perseguição política.
“Se pessoas condenadas por tráfico de drogas podem
ser beneficiadas por HC [habeas corpus] para ficarem em prisão
domiciliar com seus filhos menores, qual o motivo a ora paciente deverá,
duplamente, permanecer encarcerada, se não cometeu crime algum, não é
condenada, não é autoridade com foro de prerrogativa, e possui um filho
de 5 anos de idade?”, questionou a defesa no STF.
Sara Winter é líder do grupo 300 do Brasil, de apoio ao presidente Jair Bolsonaro.
(Por
Agência Brasil)
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