Após polêmica, Mancini diz que conta com Jefferson no Botafogo: ‘Vai até o fim do ano’

Mancini viu o Botafogo ser goleado no Pacaembu Foto: Terceiro / Agência O Globo

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Extra

O técnico Vagner Mancini não escondeu a decepção com o goleiro Jefferson, que não se apresentou no hotel em São Paulo antes do jogo contra o Santos, na noite de quinta-feira, mas rechaçou uma saída do goleiro neste instante. Em entrevista coletiva depois da goleada por 5 a 0, que eliminou o Botafogo da Copa do Brasil, o treinador garantiu que terá uma conversa com seu capitão.

- O Jefferson estava convocado (para o jogo). Chegou, mas foi para o Rio. Ele falou com o diretor Wilson Gottardo, mas não se apresentou ao hotel para falar comigo. Ele sempre desempenhou seu papel, não posso julgá-lo. Vamos chegar ao Rio, sentar e tentar entender os seus motivos. Ele é profissional e vai até o fim do ano conosco. Não acredito num desfecho diferente desse - ressaltou.

O problema começou quando Jefferson pediu dispensa da partida alegando cansaço e problemas com o fuso horário após a viagem de 26 horas da Ásia, onde esteve com a seleção brasileira. Essa justificativa foi passada ao diretor Wilson Gottardo, mas não a Mancini, o que teria causado o mal-estar.
Para domingo, de preferência com Jefferson no gol, Mancini espera que o Botafogo vença o Sport para dar mais um passo na fuga da degola no Brasileiro.

- Estamos a 10 rodadas do fim, não podemos ficar lamentando. Infelizmente, encerramos a nossa participação na Copa do Brasil, mas o Brasileiro é um outro campeonato. Até domingo, vamos filtrar tudo o que passamos e veremos um outro Botafogo. Não tenham dúvidas disso - garantiu.

Para o confronto com os pernambucanos, o Glorioso, penúltimo colocado com 29 pontos, deverá ter a volta do lateral-esquerdo Junior Cesar, que não enfrentou o Santos por dores musculares e acabou substituído pelo jovem Guilherme. Já o zagueiro André Bahia, que sofre o mesmo tipo de problema, tem menos chances de ser relacionado. A expectiva é pela estreia de Jobson, que foi liberado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Pelo menos até um possível julgamento da Fifa, ele está livre de uma punição de oito anos imposta pela Federação da Arábia Saudita por uma suposta recusa a exames antidoping.