FÁCIL, FÁCIL
São Paulo, SP, 16 - O Santos teve nesta quinta-feira uma noite gloriosa
no estádio do Pacaembu, em São Paulo, e, por causa dela, está na
semifinal da Copa do Brasil, fase em que vai enfrentar o poderoso
Cruzeiro. A velocidade e a criatividade do ataque santista foram demais
para o Botafogo, uma equipe em estado de calamidade, e o resultado foi
uma goleada por 5 a 0 para o Santos, que já havia vencido o jogo de ida
por 3 a 2.
O placar foi a maior goleada da história do clássico alvinegro,
igualando-se a outra vitória de 5 a 0 do Santos sobre o Botafogo,
ocorrida em 1963. Um encontro entre os dois times sempre provoca
lembranças dos "velhos tempos" e o jogo no Pacaembu, muito
apropriadamente, teve um ritmo típico dos anos 60, época dourada para
santistas e botafoguenses. Em outras palavras, a partida foi aberta,
veloz e cheia de chances de gol. As equipes estavam mais dispostas a
atacar do que a defender.
MELHOR PARA O PEIXE
Essa troca franca de golpes favoreceu claramente o time mais forte. No caso, o Santos. Com 10 minutos, a equipe da casa - afinal, o Pacaembu é a segunda casa dos santistas - já vencia por 2 a 0. O primeiro gol foi marcado em alta velocidade, como é típico do Santos quando está em um dia bom. Lucas Lima lançou Mena na ponta esquerda, o lateral cruzou para a área e Gabriel tocou para o gol.
Essa troca franca de golpes favoreceu claramente o time mais forte. No caso, o Santos. Com 10 minutos, a equipe da casa - afinal, o Pacaembu é a segunda casa dos santistas - já vencia por 2 a 0. O primeiro gol foi marcado em alta velocidade, como é típico do Santos quando está em um dia bom. Lucas Lima lançou Mena na ponta esquerda, o lateral cruzou para a área e Gabriel tocou para o gol.
A defesa do Botafogo ficou
perdida com a correria do adversário. Pouco tempo depois, Lucas cobrou
escanteio pelo lado direito, o goleiro Andrey executou uma saída de gol
pavorosa e David Braz cabeceou para o arco vazio.
Era de dar pena
a situação do Botafogo. Não bastassem os salários eternamente
atrasados, o time esfacelado e a necessidade de vencer fora de casa para
ir à semifinal, ainda havia uma desvantagem no placar a ser superada. O
time carioca, apesar de tudo, manteve-se com a cabeça erguida e teve
seus momentos - a maioria provocada pelas investidas de Rogério pela
direita.
Foi depois de uma boa jogada de Rogério que Wallyson
recebeu a bola em ótima posição na área santista, mas seu chute saiu
alto demais. Depois, Wallyson mandou uma cobrança de falta no travessão.
Era o Santos, no entanto, o dono do espetáculo. A velocidade de
Geuvânio, Gabriel e Rildo - todos sempre bem servidos por Lucas Lima,
cada vez mais o maestro do time - era demais para os botafoguenses e o
primeiro tempo já poderia ter terminado em goleada. Entre tantas
ocasiões de gol desperdiçadas, algumas delas por excesso de frescura,
Lucas Lima deixou uma pérola para os amantes do futebol.
Com a
defesa adversária escancarada, ele aproveitou um péssimo domínio de bola
de Guilherme e atravessou o campo de ataque antes de driblar Andrey e
marcar com classe.
MAIS GOLS
Os jogadores e os torcedores do Botafogo desejavam ardentemente que o Santos reduzisse o ritmo no segundo tempo, mas não foi isso o que aconteceu. Os donos da casa continuaram atacando em alta velocidade, como se ainda precisassem marcar mais gols. O time carioca escapou do quarto gol quando Gabriel, frente a frente com Andrey, chutou na trave e, no rebote, Geuvânio teve o gol negado por uma excelente defesa do goleiro.
Os jogadores e os torcedores do Botafogo desejavam ardentemente que o Santos reduzisse o ritmo no segundo tempo, mas não foi isso o que aconteceu. Os donos da casa continuaram atacando em alta velocidade, como se ainda precisassem marcar mais gols. O time carioca escapou do quarto gol quando Gabriel, frente a frente com Andrey, chutou na trave e, no rebote, Geuvânio teve o gol negado por uma excelente defesa do goleiro.
Era questão de
tempo, no entanto, para que a goleada se concretizasse. Quando Lucas
Lima cobrou uma falta para a área botafoguense, Andrey evitou o gol de
Gabriel, mas David Braz marcou no rebote. Foi o quinto gol do zagueiro
em cinco jogos no Pacaembu neste ano.
Algum tempo depois, foi a
vez de Geuvânio marcar, mais uma vez em um rebote - desta vez de
Bolatti, que evitou o gol de Gabriel. E outros tentos poderiam ter
saído, mas o Santos poupou o Botafogo de vexame ainda maior. O apito
final foi um alívio para os cariocas.
Ficha Técnica
Fase
Quartas de Final
Rodada
2ª rodada
Data
16/10/2014
Horário
21h30
Local
Pacaembu - São Paulo (SP)
Árbitro
Heber Roberto Lopes - SC (FIFA)
Renda
R$ 358.365,00
Assistentes
Carlos Berkenbrock-SC e Cleriston Clay Barreto Rios-SE (FIFA)
Público
13.459 pagantes (14.865 total)
Cartões Amarelos
Botafogo-RJ: Dankler, Matheus Menezes
Cartões Vermelhos
Botafogo-RJ: Matheus Menezes
Gols
Santos-SP: Gabriel 5' 1T, David Braz 9' 1T, Lucas Lima 36' 1T, David Braz 17' 2T, Geuvânio 23' 2T
Santos-SP
Vladimir;
Cicinho, Edu Dracena (Neto), David Braz e Mena;
Alison, Arouca (Alan Santos), Lucas Lima (Renato), Geuvânio e Rildo; Gabriel
Cicinho, Edu Dracena (Neto), David Braz e Mena;
Alison, Arouca (Alan Santos), Lucas Lima (Renato), Geuvânio e Rildo; Gabriel
Técnico: Enderson Moreira
Botafogo-RJ
Andrey;
Gabriel, Matheus Menezes, Dankler e Guilherme (Sidney);
Rodrigo Souto, Bolatti e Ramírez;
Yuri Mamute (Zeballos), Rogério e Wallyson (Andreazzi).
Gabriel, Matheus Menezes, Dankler e Guilherme (Sidney);
Rodrigo Souto, Bolatti e Ramírez;
Yuri Mamute (Zeballos), Rogério e Wallyson (Andreazzi).
Técnico: Vágner Mancini
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