Os vândalos ainda depredaram agências bancárias, lojas, pontos de ônibus, placas de publicidade e uma cafeteria — dentro da qual havia clientes. Este é o terceiro ato contra o impeachment realizado nesta semana que acaba em conflito. Após a confusão inicial, os mascarados se espalharam por vários pontos do centro, deixando um rastro de destruição por onde passavam. Uma viatura da Polícia Civil foi vandalizada e a sede do jornal Folha de S. Paulo, pichada.
O ato começou por volta das 18 horas em dois pontos, na Praça do Ciclista e no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista. O maior alvo dos manifestantes era o presidente Michel Temer, a quem chamavam de “golpista”. “Não vai ter arrego” e “Fora Temer” foram alguns dos gritos proferidos pelo grupo. A Polícia Militar não divulgou o número de participantes da manifestação.
Simultaneamente, um ato menor em celebração à cassação da petista ocorria na frente da sede da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), na Avenida Paulista. Vestidos de verde e amarelo, os manifestantes comemoraram o afastamento definitivo de Dilma com bolo e champanhe. A Tropa de Choque da PM fez um bloqueio entre o Masp e a Fiesp para evitar o encontro do público dos dois atos.
Por Luiz Felipe Castro/Veja
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