A maioria das igrejas possui o chamado ‘dízimo’, que em algumas religiões pode ter outro nome. É através do dinheiro doado pelos fieis que as instituições religiosas se mantém e crescem, criando novos templos.
Algumas igrejas também utilizam a quantia para fazer caridade, ajudando
quem tem menos a encontrar um modo melhor de vida. No entanto, a coisa
anda complicada no ramo das ofertas, especialmente aqui no Brasil, que
vive uma das suas maiores crises financeiras. Atualmente, de acordo com o IBGE, já são mais de doze milhões de desempregados no país.
Segundo uma reportagem publicada nesta
quarta-feira, 02, pelo colunista Alcelmo Góes, do jornal carioca ‘O
Globo’, essa crise tem provocado muitas reclamações por parte dos
pastores. No Rio de Janeiro, por exemplo, que acabou de ter um bispo
eleito prefeito – Marcelo Crivella (PRB), da Igreja Universal do Reino
de Deus – os religiosos já dizem que os fiéis parecem desanimados na
hora de doar, de dar a sua oferta. Até mesmo a regularidade de dar o
dízimo está diminuindo. Com problemas para manter o padrão de vida, os
fiéis tem preferido investir na casa, comprando comida ou roupas.
O colunista
garante que a crise já está fazendo as suas primeiras vítimas dentro do
mundo evangélico e tem até igreja fechando na Zona Oeste do Rio. O novo
prefeito da cidade prometeu que não vai misturar #Religião
e política, mas já em seu discurso de posse, Marcelo Crivella rezou um
‘Pai Nosso’ e ouviu um sonoro amém. O medo de muitas organizações do
município é que, de alguma forma, possa ter um investimento nas igrejas
da Universal ou até mesmo na TV Record, que é propriedade do tipo de
Crivella, Edir Macedo.
Ainda no programa eleitoral, Marcelo
disse que não se intrometeria nos negócios de seu parente e que essas
especulações seriam construção da Rede Globo, que teria “cismado” que
ele quer prejudicá-la. Ele ainda acusou a emissora de tentar, através da
mídia, fazer com que ele fosse rejeitado no pleito, mas que o eleitor
era inteligente e isso não funcionou.
por:JornaldoPaís
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