A Executiva Nacional do PR decidiu nessa segunda-feira, 21, pela
suspensão de dois deputados federais por votarem contra a PEC 241/2016,
que cria um teto para os gastos públicos. Silas Freire (PI) foi suspenso
por 9 meses, enquanto a potiguar Zenaide Maia (RN) foi suspensa por 12
meses.
Os parlamentares não devem perder suas participação em comissões do
Congresso, mas não podem, durante o período de suspensão, assumir a
liderança do partido na Câmara.
A deputada Clarissa Garotinho (PR-RJ), filha do ex-governador do
Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, foi expulsa da legenda pela mesma
razão.
Não existe nenhuma previsão de suspensão ou expulsão de Anthony
Garotinho, que foi preso na semana passada no Rio de Janeiro. De acordo
com a assessoria do PR, não há no momento qualquer representação contra o
ex-governador. É preciso que algum membro filiado ao partido requeira
que o afastamento de Garotinho seja discutido pela Executiva Nacional do
partido para que o assunto entre em pauta.
A respeito da expulsão da filha de Garotinho, Clarissa era alvo de
processo de expulsão do PR por ter votado contra a Proposta de Emenda à
Constituição (PEC) que cria um teto para os gastos públicos,
contrariando decisão do partido de fechar questão para que todos os seus
parlamentares votassem a favor da medida.
A expulsão coincide com a tentativa do partido de se distanciar do
episódio envolvendo a prisão de Garotinho, acusado de compra de votos.
Na quarta-feira, 16, a sigla divulgou um comunicado dizendo que não
comentaria a prisão do ex-governador na "Operação Chequinho." Garotinho
foi líder da bancada do PR até 2014.
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