
Obama faz campanha para Hillary Clinton em Columbus, Ohio - 01/11/2016 (Jonathan Ernst/Reuters)
Em seus meses finais na Casa Branca, Obama atingiu o mais alto índice de aprovação de seu segundo mandato, de acordo com a rede CNN, com o apoio de 55% dos americanos. Agora, sua tarefa é convencer eleitores que ainda não têm certeza se sairão de casa para apoiar Hillary, já que o voto não é obrigatório.
No evento em Ohio, o presidente aproveitou para falar com os homens, parcela da população que tende a votar em Trump. “Quando um homem é ambicioso no meio público e trabalha duro, bom, isto é ok. Quando é uma mulher, de repente nos perguntamos por que ela está fazendo isso”, afirmou Obama. “Quero que pensem sobre isso. Ela é muito mais qualificada que o outro cara”.
Na estratégia democrata, Obama é considerado o garoto-propaganda perfeito para garantir o apoio necessário de eleitores negros e jovens. Responsáveis por suas duas eleições vitoriosas, esses grupos demográficos não se identificam tanto Hillary, mais “formal” e mesmo popular que seu antecessor.
“Há uma noção de que esse cara [Trump] vai lutar por pessoas trabalhadoras, quando em toda sua vida não teve tempo para quem não fosse rico ou uma celebridade, que não deixaria você entrar em um de seus hotéis a não ser que fosse para limpar o quarto”, atacou o presidente. “Ele vai ser seu campeão? Por favor!”.
Em seu discurso, Obama evitou tocar na polêmica envolvendo o uso de um servidor privado de e-mails por Clinton quando era secretária de Estado. A reabertura de investigações pelo FBI, na semana passada, enfraqueceu a democrata e resultou em uma leve queda nas pesquisas. “Ela comete erros? Sim, eu também”, disse Obama. “Mas ela é uma pessoa fundamentalmente boa e decente, que sabe o que está fazendo e vai ser uma grande presidente”.
por:Veja
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