O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou que o empresário Fernando Moura, apontado como operador do ex-ministro José Dirceu em esquemas de corrupção na Petrobras, cumpra pena em regime domiciliar. Preso na 17ª fase da Operação Lava Jato, Moura fechou uma delação premiada e foi solto em novembro de 2015, mas voltou a ser preso em maio deste ano por violar o acordo.
A decisão de Teori é provisória, mas o ministro já determinou a expedição do alvará de soltura do empresário. Seus advogados alegavam que a quebra de acordo não era motivo suficiente para que ele voltasse à prisão. O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, afirmara que Moura prometeu devolver R$ 5 milhões desviados no esquema, mas não o fez, o que poderia indicar a possibilidade de fuga para o exterior.
De acordo com o Ministério Público Federal, Moura era um representante do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu na Petrobras. Na delação, o empresário confirmou que era amigo do político. Os procuradores afirmam que foi Moura quem indicou a Dirceu o nome de Renato Duque para a diretoria de Serviços da estatal. Duque é acusado de receber propina e comandar o braço do PT no esquema.
por:Época
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