O Serviço de Impostos Internos (IRS, sigla em inglês, equivalente à Receita Federal) dos EUA, a agência encarregada da arrecadação tributária, considera isso como uma dívida perdoada, por isso Trump deveria ter declarado essas centenas de milhões de dólares. No entanto, o magnata trocou essa dívida por ações corporativas de seu império quebrado, uma manobra que, no papel era legal, mas que seus assessores teriam desaconselhado já que o valor dos títulos era inferior ao nominal.
Esses mesmos assessores, alertaram então, dos problemas que podia enfrentar se tivesse uma auditoria do IRS. O jornal calculou que Trump deixou de pagar dezenas de milhões de dólares em impostos com essa manobra, embora o número real seja desconhecido, já que o magnata não publicou suas declarações, desrespeitando uma tradição entre os candidatos que postulam a Casa Branca.
Especialistas em contabilidade consultados pelo jornal questionaram a legalidade da manobra de Trump, que segundo eles “não utilizou uma brecha” do sistema, mas “a levou além”. Em 2004, o Congresso americano eliminou a regra onde podia trocar a dívida por ações corporativas.
Uma porta-voz da campanha de Trump, Hope Hicks, afirmou que a informação contida no artigo é, um tanto um “mal-entendido” por parte do jornal, ou uma “má interpretação intencional da lei”. Semanas atrás, o jornal publicou que Trump conseguiu evitar o pagamento de impostos federais durante duas décadas após apresentar uma declaração em 1995 com 916 milhões de dólares em perdas.
(Com agência EFE)
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