Reprodução/WhatsApp
Um agente da força de intervenção hasteou uma bandeira do Brasil no teto do Pavilhão 5, da penitenciária Estadual de Alcaçuz.
Integram o trabalho os agentes do Grupo de Operações Especiais da Secretaria da Justiça e da Cidadania (Sejuc) e agentes enviados pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen). Em um gesto simbólico de domínio, os profissionais hastearam no topo do pavilhão as bandeiras do Brasil e do estado do Rio Grande do Norte.
O nome da operação é uma alusão à ave da mitologia grega, que tinha a capacidade de ressurgir das cinzas após a morte.
Os grupos deverão realizar buscas minuciosas na unidade que é composta por presos ligados à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Foi a partir do Pavilhão 5 que se iniciou a rebelião no último dia 14, quando detentos do grupo invadiram o Pavilhão 4 e deixaram pelo menos 26 mortos e dez feridos.
O motim envolveu membros de facções rivais e, por conta disso, a penitenciária está dividida em duas. Nos pavilhões 1, 2 e 3 estão os integrantes do Sindicato do Crime RN. Já os pavilhões 4 e 5 abrigam integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC).
Os detentos das duas facções presentes em Alcaçuz andam livremente dentro do presídio. Eles estão separados apenas por uma barreira formada por contêineres, enquanto não é construído um muro para separar os grupos. De acordo com a Sejuc, ainda não há indicativo para o início da construção do muro, mas a previsão é que a obra, formada de blocos modulares, fique pronta 15 dias depois de iniciada.
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