quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Governo quer entregar obra de novo presídio na Grande Natal em junho. Unidade é uma de três que o governo do estado planeja construir este ano. Cadeia terá três pavilhões e capacidade para 603 detentos.

NOVO PRESÍDIO
Do G1 RN
Cadeia Pública de Ceará-Mirim em construção (Foto: Ítalo Sales/Inter TV Cabugi)Cadeia Pública de Ceará-Mirim em construção (Foto: Ítalo Sales/Inter TV Cabugi)
 
Em meio a crise no sistema prisional, o governo do Rio Grande do Norte planeja construir ainda este ano três cadeias no estado. A Cadeia Pública de Ceará-Mirim, na região metropolitana de Natal, é a única que já está em construção.

Segundo a Secretaria Estadual de Infraestrutura, a cadeia já está 50% concluída. A obra começou em 2015 e chegou a ser embargada para adequações, mas foi retomada e deve ficar pronta em junho.

A prisão terá três pavilhões e capacidade para 603 pessoas. O projeto prevê a construção de uma área administrativa, de espaços para visitas íntimas, ensino, saúde e tratamento de dependência química, além da adaptação da carceragem para pessoas com deficiência.

Cada pavilhão terá 24 celas, cada uma com capacidade para, pelo menos, oito presos. A estrutura das celas será reforçada, com paredes de concreto armado e piso de concreto com chapa de aço. Assim, o governo espera evitar fugas por túneis.

A obra é uma parceria entre o governo estadual e o federal e vai custar R$ 21.354.000. Desses, o Ministério da Justiça investiu R$ 18 milhões, e o governo do estado, os R$ 3 milhões restantes.

Outras unidades
Além da Cadeia Pública de Ceará-Mirim, devem ser construídas outras duas unidades prisionais no estado, uma em Afonso Bezerra e outra em Mossoró. O objetivo é diminuir a superlotação dos presídios. De acordo com o secretário da Justiça e Cidadania, Wallber Virgolino, faltam cerca de 4 mil vagas no sistema prisional do estado.


“A unidade prisional de Afonso Bezerra já está nos levantamentos técnicos pra efetivamente licitar. O presídio de Mossoró terá 800 vagas, que serão daquele material modular. Em seis meses, essa unidade poderá funcionar, após a licitação. O governo quer celeridade, quer mostrar ao povo do Rio Grande do Norte que quer resolver esse problema penitenciário, que só se resolve através de vagas.”

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