sábado, 28 de janeiro de 2017

Agentes apreendem arma, facas e drogas em presídio de Alcaçuz. Cerca de 30 celulares foram recolhidos nas dependências dos pavilhões 4 e 5; segundo governo, presos não estão mais soltos no pátio

ALCAÇUZ

Agentes penitenciários da força-tarefa federal criada pelo Ministério da Justiça e homens do Grupo de Operações Especiais (GOE) do governo do Rio Grande do Norte realizaram nesta sexta-feira uma varredura na penitenciária de Alcaçuz, em Nísia Floresta, região metropolitana de Natal. Foram apreendidos um revólver calibre 38, cerca de 30 celulares, drogas e armas brancas (facas, facões etc) nos pavilhões 4 e 5 do presídio.

A ação faz parte da Operação Phoenix e pretende se estender por trinta dias. Os presos, que antes circulavam livremente pelo pátio, estão fechados em celas do pavilhão 4. Segundo a Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania (Sejuc), os detentos não apresentaram resistência ao serem encaminhados para as celas e permanecem controlados.

Cerca de 120 presos foram encaminhados para autuação na delegacia móvel, instalada pela Polícia Civil no local, por portarem objetos ilícitos.

O próximo passo da força-tarefa será reformar a estrutura da penitenciária, que foi destruída por sucessivas rebeliões. No último sábado, policiais militares entraram na unidade para organizar o “muro” de contêineres que está separando o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Sindicato do Crime do RN provisoriamente, até que seja construída uma barreira definitiva formada por um muro pré-moldado reforçado.

A primeira rebelião deste ano na unidade aconteceu em 14 de janeiro e resultou na morte de ao menos 17 detentos, em sua maioria decapitados.

(Veja.com)

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