
Marisa Letícia Lula da Silva, esposa do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em 2010 (Christian Parente/Claudia)
Ela sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico nesta terça-feira e precisou ser levada às pressas a um pronto-socorro de São Bernardo do Campo (SP). Depois, dada a gravidade do caso, foi transferida ao Sírio-Libanês para realizar uma cirurgia de cateterismo de urgência. Um aneurisma (dilatação anormal de um vaso sanguíneo), que já havia sido diagnosticado no seu cérebro há dez anos, se rompeu após ela ter tido um pico de pressão. De acordo com os médicos que a atenderam, ela chegou a dar entrada no primeiro hospital com a pressão em 23 por 12.
Na noite de ontem, o cardiologia Roberto Kalil Filho, que atende há anos a família Lula, disse que o quadro de saúde de Marisa é grave, mas foi estabilizado após o cateterismo. Mesmo assim, o médico afirmou que ainda há risco de morte. “O procedimento foi um sucesso. Conseguimos estancar o sangramento. O estado é estável do ponto de vista clínico. O risco (de morte) sempre tem num quadro como esse”, afirmou ele.
As próximas 36 horas que sucedem a cirurgia devem determinar a dimensão dos danos causados pelo AVC. Os médicos dizem que ainda é cedo para avaliar se haverá ou não sequelas, o que deve acontecer somente quando ela acordar. A equipe está diminuindo as dosagens de sedação aos poucos. Marisa ainda não tem previsão de alta.
(Veja.com)
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