A fortuna em apartamento ligado ao ex-ministro Geddel Vieira Lima, na maior apreensão de dinheiro vivo da história da Polícia Federal (Policia Federal//Divulgação)
Não dá para dizer que até o começo de 2017 a política brasileira fosse propriamente um segmento marcado pela tranquilidade e pela previsibilidade. Com o final do ano, no entanto, parece difícil negar que este ano foi especialmente criativo nos acontecimentos, digamos exóticos, pelos quais passaram personalidades da vida pública brasileira.
Ao longo dos meses, o país presenciou momentos difíceis de acreditar, de usos curiosos da tecnologia, como a demissão de uma secretária municipal ao vivo em vídeo postado nas redes sociais até o armazenamento em malas e caixas da modesta quantia de 51 milhões de reais em um apartamento.
Teve também deputado tatuando o sobrenome do presidente, outro comemorando votação com dancinha e um terceiro, que se dividia entre o trabalho na Câmara e a moradia na cadeia, pego tentando voltar para o lar com um queijo na cueca.
Abaixo, VEJA relembra quinze momentos um tanto quanto bizarros do ano político nacional:
15 bizarrices da política em 2017
Lobos cuidando do galinheiro
Em 23 de março, a Polícia Federal deflagrou a operação O Quinto do Ouro e prendeu nada menos que cinco dos sete conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ). Trata-se justamente do órgão que fiscaliza as contas públicas no estado. Dos dois que permaneceram livres, um foi o delator da coisa toda - apenas um não estava envolvido no esquema. Na imagem, agente da PF acompanha um dos presos, o conselheiro Aloysio Neves, então presidente do TCE-RJ
"O Aprendiz" ou Prefeitura de São Paulo?
No dia 17 de abril, quando ainda surfava na alta popularidade, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), decidiu dispensar sua primeira colaboradora: a vereadora Soninha Francine (PPS), que ocupava o cargo de secretária de Assistência Social. E fez isso pelo Facebook, em cena que lembrou os tempos do prefeito como apresentador do reality show 'O Aprendiz' (Record TV), quando demitia participantes que não tivessem ido bem nas avaliações. A coisa ficou mais constrangedora no dia seguinte: em entrevista a VEJA, Soninha negou que tivesse deixado o cargo em comum acordo, como o tucano anunciou no vídeo.
Temer marcado na pele (só que não)
Nos dias que antecederam a votação da primeira denúncia contra Michel Temer (PMDB) na Câmara, um dos mais enfáticos apoios veio do deputado Wladimir Costa (SD-PA), o Wlad, que exibiu uma tatuagem com o sobrenome do presidente no ombro. Ele dizia que a marca era definitiva e que "paraense não é de arrepender não". "Quem é Temer mostra a cara e até tatua o nome", afirmou. Pouco depois, quando a marca se apagou, o deputado afirmou a VEJA que estava bêbado e não percebeu que a tatuagem era de hena. Ele foi alvo de representações no Conselho de Ética, que foram arquivadas. Mas o mandato dele não está garantido: condenado pelo TRE-PA por abuso de poder econômico nas eleições de 2014, pode deixar o cargo se for considerado culpado pelo TSE.
O bunker de Geddel
Tudo estava indo bem para o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB), que tinha conseguido um habeas corpus e saído da cadeia depois de ter sido preso pela Operação Lava Jato. Até que, no começo de setembro, a Polícia Federal fez a maior apreensão de dinheiro da história do Brasil em um apartamento ligado a ele e ao irmão, o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA): 51 milhões de reais em espécie, guardados em caixas e malas. O ex-ministro voltou para trás das grades e, em cenas de desespero, chegou a chorar em audiências e alegar risco de estupro (usando notícia de um site de 'fake news') para ser libertado. Em dezembro, a Procuradoria-Geral da República denunciou Geddel, Lúcio, a mãe dos dois e mais três pessoas por lavagem de dinheiro e associação criminosa.
Mais um ano se passou e o ex-governador do Rio Anthony Garotinho (PR) é
novamente um dos personagens envolvidos em situações constrangedoras. Se
em 2016, ficou célebre a cena dele se debatendo em uma maca de hospital
após ser preso, neste ano, o político foi detido enquanto apresentava
seu programa na rádio Tupi FM. O "Fala Garotinho" voltou do intervalo
com um outro locutor, que alegou problemas na voz do ex-governador para a
mudança repentina na apresentação. Enquanto ele continuava tentando
reverter a prisão determinada pelo juiz eleitoral Ralph Manhães, que já
disse considerar "vitimismo" os protestos de Garotinho, o ex-governador
chegou a denunciar falsos ferimentos no presídio. O último movimento do
político foi uma carta em que anunciou que estava em greve de fome. Mas o
ano terminou bem para ele depois que o ministro Gilmar Mendes,
presidente do TSE, concedeu um habeas corpus e o tirou da cadeia.
Sucessor de Soninha Francine na Prefeitura de São Paulo, o secretário
Filipe Sabará (Assistência Social) passou por uma situação
constrangedora ao tentar defender o projeto do prefeito João Doria
(PSDB) de distribuir comida reprocessada, a chamada farinata, nos
equipamentos públicos de São Paulo. Em uma entrevista ao SBT, Sabará
provou o alimento granulado e fez cara de quem, realmente, não gostou.
Para alguém que comanda projetos de assistência social, deu uma resposta
controversa: 'melhor do que passar fome'.
Em 23 de março, a Polícia Federal deflagrou a operação O Quinto do Ouro e prendeu nada menos que cinco dos sete conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ). Trata-se justamente do órgão que fiscaliza as contas públicas no estado. Dos dois que permaneceram livres, um foi o delator da coisa toda - apenas um não estava envolvido no esquema. Na imagem, agente da PF acompanha um dos presos, o conselheiro Aloysio Neves, então presidente do TCE-RJ
"O Aprendiz" ou Prefeitura de São Paulo?
No dia 17 de abril, quando ainda surfava na alta popularidade, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), decidiu dispensar sua primeira colaboradora: a vereadora Soninha Francine (PPS), que ocupava o cargo de secretária de Assistência Social. E fez isso pelo Facebook, em cena que lembrou os tempos do prefeito como apresentador do reality show 'O Aprendiz' (Record TV), quando demitia participantes que não tivessem ido bem nas avaliações. A coisa ficou mais constrangedora no dia seguinte: em entrevista a VEJA, Soninha negou que tivesse deixado o cargo em comum acordo, como o tucano anunciou no vídeo.
A geografia de Temer
Entre junho e agosto, o presidente Michel Temer (PMDB), que lutava para permanecer no cargo, acumulou quatro gafes com líderes internacionais. Ao anunciar sua viagem à Rússia, o cerimonial do Planalto disse que o presidente iria para a União Soviética, extinta em 1992. Ele insistiu no erro durante a passagem por lá e chamou os empresários russos de soviéticos. No segundo destino, chamou o rei Haroldo V, da Noruega, de "rei da Suécia" – os países são vizinhos, mas rivais. Para fechar a série de 'bolas-foras', propôs um brinde ao presidente do Paraguai, Horacio Cartes, mas chamou o país de Portugal.
Políticos de oposição ao governo no Congresso se esforçaram para
combater, sem sucesso, a tramitação da reforma trabalhista. Decididas a
mudar a regra sobre o trabalho de mulheres lactantes em condições
insalubres, as senadoras Fátima Bezerra (PT-RN), Gleisi Hoffmann (PT-PR)
e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) ocuparam a Mesa Diretora do Senado e
impediram o presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), de comandar a
sessão. Depois, elas ganharam o apoio de outras senadoras como Lídice
da Mata (PSB-BA), Regina Sousa (PT-PI) e Kátia Abreu (então no PMDB-TO).
Contrariado, Eunício mandou apagar as luzes do plenário. E lá elas
ficaram por horas, chegando a comer "quentinhas" e fazer transmissões ao
vivo nas redes sociais sobre o protesto.
Entre junho e agosto, o presidente Michel Temer (PMDB), que lutava para permanecer no cargo, acumulou quatro gafes com líderes internacionais. Ao anunciar sua viagem à Rússia, o cerimonial do Planalto disse que o presidente iria para a União Soviética, extinta em 1992. Ele insistiu no erro durante a passagem por lá e chamou os empresários russos de soviéticos. No segundo destino, chamou o rei Haroldo V, da Noruega, de "rei da Suécia" – os países são vizinhos, mas rivais. Para fechar a série de 'bolas-foras', propôs um brinde ao presidente do Paraguai, Horacio Cartes, mas chamou o país de Portugal.
Jantar à 'luz de velas'
Nos dias que antecederam a votação da primeira denúncia contra Michel Temer (PMDB) na Câmara, um dos mais enfáticos apoios veio do deputado Wladimir Costa (SD-PA), o Wlad, que exibiu uma tatuagem com o sobrenome do presidente no ombro. Ele dizia que a marca era definitiva e que "paraense não é de arrepender não". "Quem é Temer mostra a cara e até tatua o nome", afirmou. Pouco depois, quando a marca se apagou, o deputado afirmou a VEJA que estava bêbado e não percebeu que a tatuagem era de hena. Ele foi alvo de representações no Conselho de Ética, que foram arquivadas. Mas o mandato dele não está garantido: condenado pelo TRE-PA por abuso de poder econômico nas eleições de 2014, pode deixar o cargo se for considerado culpado pelo TSE.
O bunker de Geddel
Tudo estava indo bem para o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB), que tinha conseguido um habeas corpus e saído da cadeia depois de ter sido preso pela Operação Lava Jato. Até que, no começo de setembro, a Polícia Federal fez a maior apreensão de dinheiro da história do Brasil em um apartamento ligado a ele e ao irmão, o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA): 51 milhões de reais em espécie, guardados em caixas e malas. O ex-ministro voltou para trás das grades e, em cenas de desespero, chegou a chorar em audiências e alegar risco de estupro (usando notícia de um site de 'fake news') para ser libertado. Em dezembro, a Procuradoria-Geral da República denunciou Geddel, Lúcio, a mãe dos dois e mais três pessoas por lavagem de dinheiro e associação criminosa.
E depois do intervalo... cadê Garotinho?
'Nós não vai ser preso'
Era o plano perfeito. O empresário Joesley Batista gravou o presidente Michel Temer (PMDB) e o senador Aécio Neves (PSDB-MG), entregou mais de 1.500 pessoas e conseguiu da Procuradoria-Geral da República uma imunidade contra processos criminais. O que ele não esperava é que áudios de conversas dele com o executivo Ricardo Saud, da JBS, gravados de forma aparentemente acidental, fariam tudo ir por água abaixo. Nas conversas, eles transparecem ter planejado o esquema de uma delação perfeita e fazem comentários jocosos sobre autoridades do Judiciário – "Nós não vai ser preso", diz Joesley para Saud. O empresário foi para a cadeia e todos, da própria PGR à CPI da JBS na Câmara, pedem que o acordo seja anulado pelo Supremo, o que pode acontecer em 2018.
Eu paguei. Em 31 de junho.
Um dos vários processos nos quais o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é investigado trata de um apartamento contíguo ao seu em São Bernardo do Campo (SP). O petista é acusado de ter recebido o imóvel, que está no nome do empresário Glaucos da Costamarques, como propina da Odebrecht. Para disfarçar, um contrato de fachada faria parecer que se trata de um aluguel. Como forma de provar que não era o dono do imóvel, o petista entregou recibos assinados por Costamarques. Dois deles, no entanto, chamaram a atenção por serem datados de 31 de novembro de 2015 e 31 de junho de 2016. Estaria tudo certo, se os dois meses não tivessem apenas 30 dias. O Ministério Público Federal abriu um incidente de falsidade para investigar se Lula falsificou os recibos. A defesa de Lula nega e contratou uma perícia para atestar que os recibos são legítimos.
Um dos mais ferrenhos apoiadores de Michel Temer (PMDB), o então
deputado Carlos Marun (PMDB-MS) comemorou a decisão da Câmara de
rejeitar a segunda denúncia contra o presidente zombando da oposição.
Parodiando a música "Tudo está no seu lugar", de Benito de Paula, o
parlamentar cantou: “Tudo está no seu lugar. Graças a Deus, graças a
Deus. Surramos mais uma vez essa oposição, que não consegue nenhuma
ganhar". O presidente deve ter gostado da versão: Marun terminou o ano
como o novo ministro-chefe da Secretaria de Governo.
Gostoso, não?
Era o plano perfeito. O empresário Joesley Batista gravou o presidente Michel Temer (PMDB) e o senador Aécio Neves (PSDB-MG), entregou mais de 1.500 pessoas e conseguiu da Procuradoria-Geral da República uma imunidade contra processos criminais. O que ele não esperava é que áudios de conversas dele com o executivo Ricardo Saud, da JBS, gravados de forma aparentemente acidental, fariam tudo ir por água abaixo. Nas conversas, eles transparecem ter planejado o esquema de uma delação perfeita e fazem comentários jocosos sobre autoridades do Judiciário – "Nós não vai ser preso", diz Joesley para Saud. O empresário foi para a cadeia e todos, da própria PGR à CPI da JBS na Câmara, pedem que o acordo seja anulado pelo Supremo, o que pode acontecer em 2018.
Eu paguei. Em 31 de junho.
Um dos vários processos nos quais o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é investigado trata de um apartamento contíguo ao seu em São Bernardo do Campo (SP). O petista é acusado de ter recebido o imóvel, que está no nome do empresário Glaucos da Costamarques, como propina da Odebrecht. Para disfarçar, um contrato de fachada faria parecer que se trata de um aluguel. Como forma de provar que não era o dono do imóvel, o petista entregou recibos assinados por Costamarques. Dois deles, no entanto, chamaram a atenção por serem datados de 31 de novembro de 2015 e 31 de junho de 2016. Estaria tudo certo, se os dois meses não tivessem apenas 30 dias. O Ministério Público Federal abriu um incidente de falsidade para investigar se Lula falsificou os recibos. A defesa de Lula nega e contratou uma perícia para atestar que os recibos são legítimos.
'Tudo está no seu lugar'
Gostoso, não?
Cineminha vip
Doados oficialmente pela Igreja Batista do Méier, equipamentos recebidos pela Cadeia Pública de Benfica, no Rio de Janeiro, permitiriam que presos como o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) tivessem acesso a um cinema dentro do cárcere. Diante da pressão popular, a instalação da cinemateca foi cancelada. Advogados dos religiosos da igreja afirmaram que seus clientes foram induzidos por Cabral a assinar os documentos da doação. Desde que foi preso, o ex-governador está em meio a suspeita de vantagens indevidas. Um outro detento, que não tem curso superior (condição para ficar na unidade), seria uma espécie de segurança de Cabral. Dá para entender porque quer tantos benefícios: alvo de quase duas dezenas de acusações, ele não deve sair tão cedo de trás das grades.
Escravidão moderna
Única ministra negra do governo Temer, Luislinda Valois (Direitos Humanos) causou constrangimentos ao Planalto em novembro, quando protestou contra a regra que impede que ela receba além do teto constitucional de 33.700 reais por mês. Desembargadora aposentada, o que lhe dá direito a uma aposentadoria de mais de 30.000, Luislinda queria receber na íntegra também o salário de ministra, chegando a pouco mais de 61.000 reais por mês. Ao ficar apenas com o teto, se disse vítima de algo que lembra a escravidão. Recebendo quase 35 vezes o valor do salário mínimo, ela poderia ter evitado a comparação com o período histórico marcado pelo sofrimento da população negra no Brasil.
Queijo na cueca
Celso Jacob (PMDB-RJ) ficou famoso como o primeiro deputado-presidiário do Brasil. Condenado ao regime semiaberto, conseguiu o direito a trabalhar durante o dia – o que seria normal, se a sua profissão não fosse deputado federal. Depois de alguns meses de rotina entre a Câmara dos Deputados e a penitenciária da Papuda, Jacob foi pego tentando voltar uma noite para o presídio com uma peça de queijo importado na cueca. Perdeu o benefício e agora está em tempo integral no presídio – ao menos por enquanto.
Doados oficialmente pela Igreja Batista do Méier, equipamentos recebidos pela Cadeia Pública de Benfica, no Rio de Janeiro, permitiriam que presos como o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) tivessem acesso a um cinema dentro do cárcere. Diante da pressão popular, a instalação da cinemateca foi cancelada. Advogados dos religiosos da igreja afirmaram que seus clientes foram induzidos por Cabral a assinar os documentos da doação. Desde que foi preso, o ex-governador está em meio a suspeita de vantagens indevidas. Um outro detento, que não tem curso superior (condição para ficar na unidade), seria uma espécie de segurança de Cabral. Dá para entender porque quer tantos benefícios: alvo de quase duas dezenas de acusações, ele não deve sair tão cedo de trás das grades.
Escravidão moderna
Única ministra negra do governo Temer, Luislinda Valois (Direitos Humanos) causou constrangimentos ao Planalto em novembro, quando protestou contra a regra que impede que ela receba além do teto constitucional de 33.700 reais por mês. Desembargadora aposentada, o que lhe dá direito a uma aposentadoria de mais de 30.000, Luislinda queria receber na íntegra também o salário de ministra, chegando a pouco mais de 61.000 reais por mês. Ao ficar apenas com o teto, se disse vítima de algo que lembra a escravidão. Recebendo quase 35 vezes o valor do salário mínimo, ela poderia ter evitado a comparação com o período histórico marcado pelo sofrimento da população negra no Brasil.
Queijo na cueca
Celso Jacob (PMDB-RJ) ficou famoso como o primeiro deputado-presidiário do Brasil. Condenado ao regime semiaberto, conseguiu o direito a trabalhar durante o dia – o que seria normal, se a sua profissão não fosse deputado federal. Depois de alguns meses de rotina entre a Câmara dos Deputados e a penitenciária da Papuda, Jacob foi pego tentando voltar uma noite para o presídio com uma peça de queijo importado na cueca. Perdeu o benefício e agora está em tempo integral no presídio – ao menos por enquanto.
Quem? Eu?
Em novembro, durante uma sessão da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), o deputado estadual Felipe Attie (PTB) passou por uma situação, no mínimo, constrangedora. Depois de ouvir os assuntos que estariam na pauta, debochou de um projeto que criaria o Dia do Coach: "Do coach? Esses deputados... é brincadeira". O que ele não sabia é que quem propôs o projeto foi... ele. Segundo sua assessoria, trata-se de um erro da Mesa Diretora, que não atendeu ao seu pedido para interromper a tramitação do projeto.
(Veja.Abril.com.br)
Em novembro, durante uma sessão da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), o deputado estadual Felipe Attie (PTB) passou por uma situação, no mínimo, constrangedora. Depois de ouvir os assuntos que estariam na pauta, debochou de um projeto que criaria o Dia do Coach: "Do coach? Esses deputados... é brincadeira". O que ele não sabia é que quem propôs o projeto foi... ele. Segundo sua assessoria, trata-se de um erro da Mesa Diretora, que não atendeu ao seu pedido para interromper a tramitação do projeto.
(Veja.Abril.com.br)
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