quinta-feira, 1 de março de 2018

Flamengo fica duas vezes na frente do placar, mas cede empate ao River. Rubro-negro teve chances de vencer, mas começou a Libertadores com um ponto

LIBERTADORES
 Flamengo e River empataram por 2 a 2
 Flamengo e River empataram por 2 a 2 - Alexandre Brum

Rio - O sonho de conquistar a Libertadores começou, para o Flamengo, com jeito de pesadelo. Na primeira partida sem torcida, em cumprimento da pena imposta pela Conmebol, o time de Paulo César Carpegiani empatou em 2 a 2 com o River Plate, no Nilton Santos. O dia dos rubro-negros, nesta quinta-feira será típico de quem enfrentou uma noite mal dormida. Há tempo para acordar na competição. O Rubro-Negro, no entanto, precisará aprender a fazer valer o mando de campo sem a presença de seu 12º jogador. Afinal, resta um jogo de punição. O tropeço só poderá ser compensado com pontos conquistados fora de casa. A primeira chance será dia 14 de março, contra o Emelec.

Nem a música tema da entrada à moda europeia dos times em campo devolveu o glamour ao jogo. As cadeiras vazias no estádio emprestavam melancolia ao ambiente. O primeiro tempo provou que futebol sem torcida perde boa parte de sua essência. Os gritos em campo, como o estridente berro do lateral Pará ao pedir a bola a Lucas Paquetá, cortavam um pouco da sonolência da partida. Até o som abafado do explodir da bola na barriga do árbitro peruano Michael Espinoza se fez audível da tribuna de imprensa.

Apenas as jogadas ríspidas davam cara de Libertadores ao confronto. Em dividida com Jonas, Nicolás De La Cruz perdeu um dente. "Nem se eu tomar oito latões de cerveja dá para me animar. Melhor pedir um suco de maracujá e ir dormir", disse o grafiteiro Marcus Vinicius, 25 anos, que saiu do Jacarezinho para tentar experimentar alguma emoção num bar na rua José dos Reis, no entorno do Nilton Santos, onde cerca de 30 rubro-negros assistiam à partida.

O pênalti sofrido por Diego, no início do segundo tempo, serviu de despertador. Henrique Dourado, aos 8, abriu o placar. Só quem não acordou foi o trio de arbitragem que, dois minutos depois, validou o gol de Rodrigo Mora, que estava impedido. No primeiro tempo, Espinoza já havia ignorado pênalti, quando Zuculini, com o braço, cortou a cabeçada de Réver.

(Por Vitor Machado/oDia)

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