TRAGÉDIA EM BRUMADINHO/MG
Pessoas em luto cobrem com sacos pretos nome da cidade de Brumadinho que
foi atingida por rompimento de barragem em Minas Gerais - 01/02/2019 (Washington Alves/Reuters)
Familiares das vítimas e desaparecidos oram durante vigília na entrada da cidade de Brumadinho em Minas Gerais - 29/01/2019 (Mauro Pimentel/AFP)
Equipes de resgate oram em homenagem as vítimas de rompimento de barragem em Brumadinho, Minas Gerais - 01/02/2019 (Adriano Machado/Reuters)
Subiu para 121 o número de mortes causadas pelo rompimento da barragem de rejeitos de mineração operada pela Vale em Brumadinho, informou a Defesa Civil de Minas Gerais neste sábado, 2.
O coordenador do órgão, tenente-coronel Flávio Godinho, apontou ainda
que o número de pessoas desaparecidas caiu para 226. Entre os mortos,
93 foram identificados.
Até a noite de sexta-feira 1, as equipes tinham registrado 115 mortos, apontando ainda 248 pessoas desaparecidas.
A Barragem I da Mina Córrego do Feijão passou por duas inspeções
estruturais nos dias 8 e 22 de janeiro deste ano, registradas no sistema
de monitoramento da Vale, mineradora responsável pela obra. A estrutura
rompeu três dias depois, na última sexta-feira, 25, e destruiu o
equivalente a 378 campos de futebol de mata.
Mesmo com inspeções e um sistema de alerta através de sirenes – que,
na hora da tragédia, foi engolfado pelos rejeitos, segundo a mineradora –
a lama foi mais rápida em devastar todo o entorno da barragem.
Conforme informa a empresa, houve seis vistorias dentro do processo
de auditoria externa, além das inspeções internas que ocorriam
quinzenalmente, que eram previstas no Plano de Ação de Emergência de
Barragens de Mineração (PAEBM), conforme estabelece a legislação
brasileira.
Dois engenheiros terceirizados da Vale, André Yassuda e Makoto Manba,
suspeitos de fraudarem laudos técnicos da empresa, permitindo operações
e atestando a estabilidade da barragem que rompeu, foram presos em São
Paulo. Outros três funcionários da Vale em Minas Gerais também foram
presos por estarem ligados diretamente ao empreendimento.
A Defesa Civil informou nesta quarta-feira 30 que não precisa de novas doações para auxiliar as vítimas no momento.
(Com Reuters)
Nenhum comentário:
Postar um comentário