Uma operação da Polícia Civil deflagrada no início da manhã desta quinta-feira (23), em Campina Grande, prendeu o homem suspeito de matar uma mulher com oito facadas no pescoço, na última segunda-feira (20). De acordo com a delegada Nercília Dantas, o homem preso teria matado Poliana Nunes Lourenço, de 31 anos, porque ela se recusou a ter relações sexuais com ele.
Ainda conforme informações da delegada,
que está a frente da operação, a polícia chegou ao suspeito a partir de
detalhes da cena do crime, que estava com bastante sangue, o que os
levou a entender que teria sido um crime de ódio.
A principal hipótese da motivação do
crime, de acordo com a Polícia Civil, é que a vítima tenha se recusado a
ter relação sexual com o acusado, o que lhe causou revolta e o motivou a
praticar o crime.
Após investigação, a polícia concluiu
que o principal suspeito é Wanderley Luna Nascimento, de 37 anos. Ele
está preso temporariamente na Central de Polícia de Campina Grande. O
pai dele, José Alexandre do Nascimento, de 61 anos, também foi preso em
flagrante.
Na casa do pai do acusado a polícia
apreendeu um revólver e a possível arma do crime, uma faca, que será
submetida a exames para verificar se há vestígios de sangue. Também
foram apreendidas roupas que o acusado teria usado no dia do crime. Os
objetos vão passar por uma perícia.
De acordo com a mãe da vítima, Poliana
foi mãe de três filhos. O mais velho era deficiente e morreu aos 15 anos
de idade. Os outros dois filhos eram de 14 e 6 anos. “Desde o momento
que começou a usar crack, ela destruiu tudo. Ela começou a vender tudo e
a gente chegou a ficar sem roupa pra vestir. Ela tinha um filho
especial e vendia até o respirador dele. Outra vez, o pai correu atrás
dela porque ela estava com o último ventilador para vender e usar
drogas”, contou Irene Nunes.
(Por: G1/PB)
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