sábado, 27 de setembro de 2014

Bancários rejeitam propostas e aprovam greve nacional a partir do dia 30. A Fenaban propõe reajuste de 7% nos salários, enquanto os sindicatos de bancários em todo o país pedem 12,5%

DECIDIDO
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Os bancários realizaram assembleias na noite desta quinta-feira (25) e rejeitaram a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) na última sexta-feira (19) e decretaram greve por tempo indeterminado a partir da próxima terça-feira (30).

O Comando considerou insuficientes as propostas dos bancos. A Fenaban propõe reajuste de 7% nos salários (0,61% de aumento real) e 7,5% no piso (1,08% acima da inflação), dentre outros itens. O modelo de pagamento da PLR é o mesmo do ano passado, apenas com o reajuste de 7% nos valores.

“Queremos mais e reivindicamos um reajuste de 12,5%, piso do Dieese (R$ 2.975,49) e PLR de três salários mais parcela adicional de R$ 6.247, dentre outras demandas econômicas, assim como avanços no emprego e nas condições de saúde, segurança e trabalho, além de igualdade de oportunidades”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

“Reivindicamos o fim das demissões imotivadas, da rotatividade e das terceirizações, bem como o fim das metas abusivas, do assédio moral e das discriminações, além de mais segurança contra assaltos e sequestros, entre outros pontos”, salienta o dirigente sindical.

“Os bancos que atuam no Brasil continuam tendo a mais alta rentabilidade de todo o sistema financeiro internacional. Somente os seis maiores tiveram lucro líquido de R$ 56,7 bilhões em 2013 e mais R$ 28,5 bilhões no primeiro semestre deste ano, sobretudo pelo empenho e à produtividade dos bancários. Mas os banqueiros só valorizam os altos executivos e não querem atender as reivindicações da categoria”, aponta Carlos Cordeiro.

Os bancários ainda decidiram realizar novas assembleias na próxima segunda-feira (29).
Conforme informações enviadas à Contraf-CUT até as 21h desta quinta-feira, as propostas dos bancos foram rejeitadas e a greve nacional foi aprovada a partir do dia 30 por tempo indeterminado pelas assembleias dos sindicatos de:

São Paulo
Rio de Janeiro
Brasília
Belo Horizonte
Curitiba
Porto Alegre
Florianópolis
Campo Grande
Alagoas
Mato Grosso
Piauí
Ceará
Pará
Roraima
Acre
Sergipe
Espírito Santo
Rio Grande do Norte
Campinas (SP)
Apucarana (PR)
Guarapuava (PR)
Cornélio Procópio (PR)
Londrina (PR)
Juiz de Fora (MG)
Joaçaba (SC)
Chapecó (SC)
Limeira (SP)
Piracicaba (SP)
Uberaba (MG)
Angra dos Reis (RJ)
Baixada Fluminense (RJ)
Sul Fluminense (RJ)
Três Rios (RJ)
Itaperuna (RJ)
Teresópolis (RJ)
Macaé (RJ)
Campina Grande (PB)
Rondonópolis (MT)
Barra das Garças (MT)
Dourados (MS)
Itabuna (BA)
Vitória da Conquista (BA)
Camaçari (BA)
Feira de Santana (BA)
Ilhéus (BA)
Jacobina (BA)
Jequié ( BA)
Juazeiro (BA)
Vale do Paranhana (RS)

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