BOMBEIROS
A cada fim do período de inverno cresce, entre os meses de setembro e
fevereiro, a preocupação do Corpo de Bombeiros com os incêndios sazonais
em áreas rurais ou na periferia das cidades, causadas principalmente
pela ação negligente do homem. “É o mais comum, é uma questão de
educação”, sintetiza o chefe da 1ª Seção do Corpo de Bombeiros, tenente
Ananias Targino, embora admita que os casos de incêndio em áreas urbanas
são em maior número, “porque ocorrem o ano todo”.
Frankie Marcone
Corpo de Bombeiros enfrenta dificuldades de infraestrutura para o combate a incêndios
O tenente Ananias Targino afirmou, ainda, que não podia apresentar estatísticas, ontem, porque dependia de tramitação burocrática, mas garantiu que “75% dos incêndios são provocados por ação humana” em terrenos baldios, lixões e áreas residenciais. No casos de incêndios ocorridos na caatinga ou eme matas próximas das áreas urbanas, inclusive lixões, a combustão se deve ao descuido das pessoas, “que jogam pontas de cigarros”.
Também acontece incêndios na zona rural, segundo Targino, do costume dos agricultores brocarem o mato e fazerem limpeza da terra colocando fogo na vegetação que foi capinada. Nesse caso, explicou ele, a orientação do Corpo de Bombeiros é para que o agricultor procure o órgão ambiental, como o Idema, para por fogo na mata de acordo com as técnicas de segurança.
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