POLÍTICA
“Se não pode vencê-los, junte-se a eles”, seria uma bom lema para a
política brasileira. A expressiva base aliada do Governo Dilma Rousseff
no Congresso Nacional pode não ser muito unida ou fiel, mas não para de
crescer. Extinto em 2006 para dar origem ao Partido da República (PR), o
Partido Liberal (PL) tenta retornar neste ano para reforçar as
trincheiras governistas e o presidente de seu diretório nacional,
Cleovan Siqueira, estima que metade dos 30 parlamentares que a legenda
calcula atrair fazem parte atualmente da bancada de oposição.
“E são eles que estão nos procurando”, disse Siqueira ao EL PAÍS,
acrescentando que, se conseguir o registro, o partido volta a existir
como parte da base do Governo por agradecimento e lealdade ao ministro
das Cidades, Gilberto Kassab, que tem trabalhado pela recriação do PL. O
Partido Liberal, que já tem nove diretórios estaduais e cujo pedido de
registro será apresentado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) após o
Carnaval, deve ser a terceira legenda governista criada nos anos de
Governo Dilma, e a segunda capitaneada por Kassab.
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