domingo, 30 de outubro de 2016

A vida dos presos da Lava Jato no complexo penal de Curitiba. A rotina dos condenados é dura, mas correta: vivem com dignidade, e não amontoados em masmorras medievais

LAVA JATO
VEJA desta semana mostra detalhes da rotina dos “clientes especiais” do Complexo Médico-Penal do Paraná, na região metropolitana de Curitiba. Inventado por um carcereiro, o apelido diz respeito aos onze presos da Operação Lava Jato detidos ali. A vida em Pinhais, como em qualquer cadeia, é dura, mas o complexo é limpo e sóbrio. O ex-todo-poderoso-ministro José Dirceu, o ex-presidente da Câmara André Vargas e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto são considerados os mais adaptados ao cárcere. Debilitado por um câncer, o amigo íntimo do ex-presidente Lula José Carlos Bumlai recebe cuidados especiais, enquanto o ex-assessor de Antonio Palocci, Branislav Kontic, passa por tratamento psiquiátrico depois de tentar suicídio na carceragem da Polícia Federal em Curitiba.

Corredor do Pavilhão 6, onde os presos da Lava-Jato convivem com condenados que precisam isolar-se dos presos comuns, como ex-policiais
Corredor do Pavilhão 6, onde os presos da Lava-Jato convivem com condenados que precisam isolar-se dos presos comuns, como ex-policiais (Jefferson Coppola/)

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