O promotor eleitoral
Vinicius Gahyva Martins protocolou neste sábado representação contra o
candidato do PSDB à prefeitura de Cuiabá, Wilson Santos, e pedido de
cassação do político por compra de votos. Segundo a acusação do
Ministério Público Eleitoral, dois eleitores receberam 500 reais, cada
um, para repassar dinheiro e alimentação a “recrutados” supostamente em
troca de votos. Pelo menos quatro cabos eleitorais confirmaram o
episódio, disse o MP.
“A infração eleitoral resta caracterizada
mesmo que tenha se dado por intermédio de terceiros, os chamados cabos
eleitorais, com a orientação do candidato ou com a sua aquiescência”,
relata o promotor.
Um agente da Polícia Federal acompanhou,
como infiltrado, uma reunião política no bairro São Gonçalo Beira Rio,
onde seriam cooptadas lideranças para arregimentar eleitores em reuniões
políticas. De acordo com a representação que pede a cassação de Wilson
Santos, Ronaldo Ferreira Moraes Reis, conhecido como DJ Ronny, repassou
dinheiro a duas pessoas que trabalham para Santos. O dinheiro foi
utilizado, segundo o Ministério Público, para pagar os arregimentadores e
comprar carne, refrigerante e cerveja para um churrasco aos eleitores.
“Já estava combinado com os eleitores que
o dinheiro recebido seria distribuído parte em moeda corrente, parte
pela doação de churrasco e cerveja após a reunião. Os valores e o
churrasco seriam oferecidos apenas para os eleitores que se deslocassem
no ônibus e estivessem presentes à reunião”, acusa o Ministério Público.
O eleitor Lucas Matos Morais procurou o MP e denunciou o episódio
tratado pelas autoridades como compra de votos.
por:Veja
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