A fala é uma referência à rivalidade entre tucanos (coxinhas) e petistas (mortadela) no Estado e no país. Em sua campanha, Kalil buscou se apresentar com uma terceira via e, assim, acabou derrotando o deputado estadual João Leite (PSDB).
Com uma campanha baseada na imagem do anti-político, o ex-cartola do Atlético-MG disse que, agora, procurará as principais forças políticas do Estado para dialogar, mencionando o atual prefeito de BH, Marcio Lacerda (PSB), o governador Fernando Pimentel (PT), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) e o presidente Michel Temer (PMDB).
Questionado sobre Aécio Neves, fechou a cara aos jornalistas: “Eu respeito meus adversários, mas foram meus adversários. Fizeram propaganda contra mim. Posso ser um homem bom, do coração aberto, mas o que aconteceu comigo não foi pouca coisa. Respeitem meu ponto de vista. Eu não quero futriquinha de imprensa. Eu vou procurar quem eu acho que devo procurar”.
“Estou muito satisfeito [com o resultado]. As noites que eu chorei no meu quarto, sozinho com minha mulher, por ter sido tão ofendido, valeram a pena”, disse ele, durante seu discurso.
Em entrevista a VEJA, o coordenador de campanha de Kalil, Gabriel Azevedo, havia falado sobre seu candidato estar fora da briga entre direita e esquerda: “Em BH, o que existe é gente querendo rua sem buraco, hospital que funcione, mais segurança”.
por:Veja
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