A ação foi ingressada pela coligação de Vanderlan Cardoso, candidato pelo PSB e adversário de Iris na disputa, e traz fotos de um posto de combustível com veículos na fila. Na sequência, os carros seriam adesivados com o material do PMDB.
“A doação de combustível em troca de votos e adesivação constitui crime, de forma que as requisições devem ser apreendidas”, escreveu a juíza no despacho. Ela determinou que as buscas ocorressem sem a publicação da decisão e que, cumprida a medida, os representados fossem notificados.
Também foi autorizada a realização de buscas, inclusive com arrombamento e reforço policial, no posto de gasolina e em endereços que concentram distribuição do material do PMDB para apreensão de todas as requisições de combustíveis.
A defesa de Iris Rezende ponderou, porém, que a ação não chegou a atingir o comitê do peemedebista e aconteceu somente no posto de gasolina na manhã deste sábado. A advogada Anna Vitória Caiado afirmou à reportagem que foram encontrados apenas registros de créditos de combustível de setembro e relativos a vereadores de outros partidos, de modo a afastar qualquer envolvimento do candidato do PMDB com a denúncia.
“É a segunda busca e apreensão que a campanha contrária está fazendo. Estão usando isso para fim eleitoreiro, tentando criar um fato que não existe porque o Iris está à frente. Nós sequer temos contrato com esse posto. É o desespero em véspera de eleição”, afirmou. Conforme a última pesquisa Ibope, Iris Rezende lidera a disputa com 58% das intenções de votos.
Por Marcela Mattos/Veja
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