Crivella tentou pontuar seu discurso com a promessa de desempenhar uma administração austera com os gastos públicos diante da crise financeira do Rio e do país. “O Brasil e o Rio de Janeiro estão em crise. É tempo de cautela”, disse. Antes da posse, o novo prefeito publicou 78 decretos no Diário Oficial, incluindo o corte de metade dos cargos comissionados.
Ligado à igreja Universal do Reino de Deus, ele também agradeceu aos votos de “90% dos evangélicos” da cidade.
Crivella foi eleito após derrotar no segundo turno o deputado estadual Marcelo Freixo, do Psol. O desempenho de Freixo ajudou a ampliar a bancada do seu partido, que terá seis vereadores de oposição à gestão do novo prefeito.
A maior bancada da Câmara Municipal será a do PMDB (dez cadeiras), partido cujo candidatura à prefeitura, encabeçada por Pedro Paulo, apoiado pelo agora ex-prefeito Eduardo Paes, naufragou no primeiro turno. A Câmara será comandada pelo vereador peemedebista Jorge Felippe. Em sua fala neste domingo, Crivella fez questão de citar a bancada da sigla, numa tentativa de aproximação. O real tamanho de sua base parlamentar, composta majoritariamente pelos votos do chamado “centrão”, ainda é incerto.
Na tarde deste domingo, Crivella receberá o cargo de Eduardo Paes e, em seguida, comandará a cerimônia de posse do seu secretariado.
(Veja.com)
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