sexta-feira, 28 de abril de 2017

Apesar da greve, trens e metrô funcionam no Rio de Janeiro. Metroviários e ferroviários do Rio não aderiram à paralisação proposta por centrais sindicais. Ônibus circulam na capital fluminense com frota reduzida

BRASIL: GREVE
Greve Geral no Rio de Janeiro
Trabalhadores portuários organizam-se para manifestação no Centro do Rio. O sistema de transporte público funciona normalmente na cidade - 28/04/2017 (Luiz Souza /Fotoarena/Folhapress)

A greve convocada por sindicatos e centrais sindicais contra as reformas da Previdência e trabalhista não tem apoio de várias categorias no Rio de Janeiro. Linhas de ônibus urbanos que trafegam no Rio estão funcionando com a frota reduzida, mas atendem à população.
Em nota, a Rio Ônibus informa que todas as empresas que integram os consórcios Intersul, Internorte, Transcarioca e Santa Cruz estão operando na manhã desta sexta-feira na cidade. Apesar do registro de casos pontuais de vandalismo, a maioria das empresas já está com a sua frota habitual nas ruas.
Já as concessionárias do metrô e trens da SuperVia operam sem problemas. Os trens saem e chegam ao terminal Central do Brasil procedentes do subúrbio e da Baixada Fluminense dentro dos horários.
Protestos
A ponte Rio-Niterói ficou bloqueada por um grupo de manifestantes, na altura do vão central, pista em direção ao Rio das 6h20 às 8h20. O congestionamento atingiu 5 quilômetros e provocou reflexos na rodovia Niterói-Manilha, extensão da BR-101, no bairro de Niterói.
Um grupo de black blocs também impediu a circulação em um trecho do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Rua 7 de Setembro, no centro da capital fluminense. Os homens mascarados chegaram ao local com materiais como plástico e madeira e puseram fogo
Outro ponto bloqueado é a Avenida Rodrigues Alves, na zona portuária do Rio, onde um pequeno grupo de manifestantes fecha a pista em direção à ponte Rio-Niterói.
A Avenida Radial Oeste está com uma faixa de trânsito bloqueada por manifestantes, na altura da Universidade do Rio de Janeiro (Uerj), mas não chega a interromper o tráfego de veículos. Os manifestantes são observados de perto por uma equipe da Polícia Militar.
A Linha Vermelha, via expressa que vem da Baixada Fluminense e se liga à Linha Amarela, esteve interditada por protestos durante cerca de 30 minutos, mas no momento já está totalmente liberada ao tráfego.
As estações das barcas na Praça XV, Cocotá, na Ilha do Governador e Charitas, em Niterói, e o serviço de catamarãs estão funcionando. Já a Praça Araribóia, em Niterói, está com acesso à estação bloqueada por manifestantes, com um cordão de isolamento na entrada a estação, impedindo o acesso de passageiros. Desta forma, está suspenso o serviço da travessia de barcas entre Niterói e a Praça XV, no Rio.
Os motoristas que vão da zona sul em direção ao centro do Rio pelo Aterro do Flamengo encontram retenção na chegada ao Aeroporto Santos Dumont, que está com o acesso interditado por um caminhão de uma central sindical e por cerca de 50 manifestantes que ocupam o acesso ao aeroporto. A situação é agravada por outra manifestação na via expressa em frente à Rodoviária Novo Rio, que provocou a interdição do túnel Marcelo Alencar. Quem vai pegar a ponte aérea é obrigado a descer dos veículos e seguir a pé para o terminal aeroportuário.
Na Rodovia Rio-Santos, que é o trecho sul da BR-101, há bloqueios em Itaguaí, com engarrafamento de um quilômetro, e em Angra dos Reis. A retenção é de dois quilômetros.
Na Rodovia Rio-Juiz de Fora (BR-040), o bloqueio atingiu a pista sentido Juiz de Fora, na altura do km 114, na Baixada Fluminense. Na pista sentido Rio, o engarrafamento chega a seis quilômetros, devido ao trânsito na Linha Vermelha, onde também houve bloqueio. E na Rodovia BR-393, há uma manifestação em frente à Companhia Siderúrgica Nacional, em Volta Redonda, no sul do estado.

Estágio de Atenção

Os protestos que bloquearam vias no Rio de Janeiro levaram o Centro de Operações da Prefeitura a entrar em Estágio de Atenção às 6h50 desta sexta-feira. “O Estágio de Atenção é o segundo nível em uma escala de três e significa que um ou mais incidentes impactam, no mínimo, uma região, provocando reflexos relevantes na mobilidade”, afirma o centro por meio de nota.
(com Agência Brasil)

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