IMPASSE
Líderes dos partidos na Câmara
dos Deputados declaram que veem com incerteza a aprovação da reforma
política. O motivo é a falta de acordo entre as legendas em relação aos
principais pontos.
A apuração feita pelo portal G1, dão conta de que os deputados tem
até 6 de outubro para aprovar as mudanças e ela serem válidas ainda nas
eleições de 2018.
Os textos considerados mais importantes – porque
alteram o sistema eleitoral, criam um fundo com dinheiro público e
extinguem coligações – mudam a Constituição.
Por isso, exigem mais tempo de tramitação, quórum alto nas sessões e
apoio mínimo de três quintos dos parlamentares (308 dos 513 deputados e
49 dos 81 senadores).
Ainda de acordo com o G1, tanto na Câmara quanto do Senado, as
propostas têm de ser aprovadas em dois turnos e, entre cada turno, são
exigidas, no mínimo, cinco sessões.
Segundo o jornal Estado de S.
Paulo, a disputa sobre o controle das verbas do fundo eleitoral
despertou a pressão dos dirigentes partidários sobre as bancadas.
Líderes do Centrão e de legendas menores estão em desacordo com a
proposta de estabelecer uma reserva de valores entre as candidaturas
majoritárias (prefeito, governador e presidente).
Eles querem ratear os recursos
segundo os próprios interesses e estratégias eleitorais. Por isso,
segundo um dos deputados que integram a cúpula da comissão, passaram a
ameaçar a votar contra o distritão, como retaliação.
(por Notícias Ao Minuto)
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