JUSTIÇA
A ex-presidente da Coreia do
Sul Park Geun-hye, já condenada em primeira instância a 24 anos de
prisão, teve sua pena aumentada para 25 anos pela Suprema Corte de Seul,
informou nesta sexta-feira (24) a agência de notícias "Yonhap".
Em abril, a ex-mandatária foi considerada culpada em 16 das 18 acusações
de abuso de poder, suborno e coerção no caso "Rasputina". Além disso,
Park foi multada em US$ 17 milhões, sanção que foi aumentada para US$ 18
milhões pela Suprema Corte de Seul.
A ex-chefe de Estado não compareceu ao julgamento desta sexta e não
se apresenta aos juízes desde outubro passado, quando um tribunal
decidiu prolongar sua prisão preventiva. A sul-coreana se defende
afirmando que todo o processo que a envolve é parcial e motivado
politicamente.
Desta vez, ao contrário do julgamento em
primeira instância, em abril, a leitura da sentença não foi transmitida
ao vivo pela TV. Além disso, o ex-assessor de Park teve sua pena
diminuída de seis para cinco anos de reclusão.
Rasputina - O
caso, conhecido como "Rasputina", foi responsável pelo afastamento de
Park da Presidência, em janeiro de 2017. Ela e sua amiga Choi Soon-sil,
denominada "Rasputina", criaram um esquema para extorquir dinheiro de
grandes empresas do país, como Hyundai e Samsung.
Com o escândalo, Park se tornou a primeira líder eleita
democraticamente na Coreia do Sul a ser removida do cargo, quando a
Corte Constitucional ordenou seu impeachment.
(por Notícias Ao Minuto via ANSA)
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