PESO NO BOLSO
Foto: Marcelo Camargo/Arquivo/Agência Brasil
O maior reajuste no valor das bandeiras tarifárias, anunciado nessa
terça-feira, 21, pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), foi
aplicado na bandeira amarela, que passou de R$ 1,00 para R$ 1,50 por 100
KWh, o que representa um aumento de 50% na comparação com o praticado
atualmente. Hoje, o Brasil opera exatamente com bandeira amarela e nova
decisão será anunciada no fim do mês.
A agência reguladora também
ajustou os preços da bandeira vermelha patamar 1, que passou de R$ 3,00
para R$ 4,00 por 100 KWh, um aumento de 33%. Já o patamar 2 da bandeira
vermelha foi elevado de R$ 5,00 para R$ 6,00 pelo mesmo consumo de
referência, alta de 20%.
O sistema de bandeiras foi adotado pela
Aneel para indicar se haverá ou não acréscimo no valor da energia a ser
repassada ao consumidor final. A decisão é tomada pela Agência em função
das condições de geração de eletricidade.
A bandeira verde indica
“condições favoráveis de geração de energia” e a tarifa não sofre
nenhum acréscimo. A bandeira amarela mostra “condições de geração menos
favoráveis”, enquanto a vermelha mostra “condições mais custosas de
geração” ou “ainda mais custosas”.
Segundo informou a Aneel mais
cedo, a atualização incorporado um avanço metodológico para a regra de
acionamento que atualiza o perfil do risco hidrológico (GSF, no jargão
setorial).
(Por Estadão Conteúdo)
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