Do sonho de ser vaqueiro como o pai, Gabriel Veron seguiu o
instinto da mãe e trilha um futuro promissor no futebol. Nem parece que o nome
do atacante do Palmeiras e da Seleção Brasileira sub-17 foi inspirado em um
craque argentino: Juan Sebastian Veron, que defendeu a seleção hermana nas
Copas do Mundo de 1998, 2002 e 2010. É que a ideia do nome não veio dos pais,
mas de um vizinho deles quando moravam em Assu, cidade de 60 mil habitantes do
interior do Rio Grande do Norte.
“Ele teve três filhas meninas e sempre quis ter um menino
para colocar o nome do ídolo dele, o Veron. Como minha mãe e meu pai estavam
indecisos com o nome que iriam me dar, decidiram aceitar o pedido do vizinho”,
explicou o jogador de 17 anos, que marcou o último gol da goleada do Brasil
sobre o Canadá, por 4 x 1, na estreia do Mundial Sub-17, no último sábado, no
Estádio Bezerrão, no Gama.
Gabriel Veron só assistiu ao jogador que inspirou o próprio
nome por vídeos do YouTube. Mesmo sem poder ter o visto ao vivo, gostou do
estilo do argentino e acredita que o ex-jogador também teria aprovado o
desempenho dele no primeiro jogo: “Honrei o nosso nome”. Hoje, a inspiração é o
português Cristiano Ronaldo. E as características ofensivas e de trabalho
forte, ele diz ter.
O garoto é nome fundamental no elenco comandado por
Guilherme Della Dea. “Além da força física e da velocidade, o Veron tem a
qualidade técnica e isso facilita muito o nosso trabalho. Eu sempre converso
muito com ele para que não perca a essência do futebol brasileiro, de encarar
no um contra um, que ele está fazendo com maestria”, elogiou o treinador, na
véspera da segunda partida do Brasil, que enfrentará a Nova Zelândia pela
segunda rodada da fase de grupos, na terça-feira (29/10), às 20h,
novamente no Estádio Bezerrão, no Gama.
A responsável pelo potiguar trocar a roça pelos gramados do
futebol foi a mãe. O sonho do garoto era se tornar vaqueiro. “É a vida do meu
pai, ele é vaqueiro, cuida de vaca, cavalo, trabalha na roça. Tentei ser
vaqueiro com ele, mas não consegui”, contou. A mãe apoiava Gabriel a buscar a
vida no campo, sim, mas de futebol. E deu certo. Nem precisa falar que o pai
não ficou magoado com a decisão. Segundo o jovem atacante, os pais sempre o
apoiaram na carreira dentro do futebol e ficaram muito felizes com a estreia
dele com a camisa verde-amarela no Mundial da categoria de base, em Brasília.
(Via:Focoelho)
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