Os recursos desviados, segundo o jornal O Estado de S.Paulo, eram oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), de financiamentos do BNDES e da Caixa Econômica Federal e foram usados para pagar propinas e dívidas das campanhas políticas do partido em Goiás. Por isso, a operação é considerada pelos investigadores uma Lava Jato local, justamente por envolver desvio de dinheiro e financiamento de partido político.
Segundo as investigações, os desvios eram feitos por dirigentes e colaboradores da Saneago que promoviam licitações fraudulentas mediante a contratação de uma empresa de consultoria, que também estava envolvida no esquema de corrupção. Outra forma de atuação consistia no favorecimento pela consultoria contratada pela Saneago a empresas que participavam do conluio e que eram responsáveis, posteriormente, por doações eleitorais.
Ao todo, cerca de 300 policiais cumprem 120 mandados judiciais, sendo onze de prisão preventiva, quatro de prisão temporária, 21 de condução coercitiva e 67 de busca e apreensão na sede de empresas envolvidas e de um partido político, além de residências e outros endereços relacionados aos investigados.
A ação acontece em Goiânia (GO), Aparecida de Goiânia (GO), Formosa (GO), Itumbiara (GO) , São Paulo (SP) e Florianópolis (SC). Também foi determinado o afastamento da função pública de oito servidores e a proibição de comunicação entre nove envolvidos. Eles responderão pelos crimes de peculato, corrupção passiva, corrupção ativa, organização criminosa e fraudes em processos licitatórios.
por:Veja
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