Márcia criticou o mau uso do dinheiro público com "maquiagem de canteiros e áreas turísticas"
“Dei entrada no posto em 2014 para fazer uma cirurgia de redução de pálpebra e só agora fui chamada. Agora é tanto exame para fazer e a demora vai ser tão grande que já estou para desistir”, desabafou a dona de casa Rita de Cássia de Lima, 63, moradora da Av. Pompeia há 32 anos.
Para Valéria Dantas, que veio de Brasília morar na Zona Norte de Natal há cinco anos, o mais difícil é conseguir uma consulta no posto de saúde mais próximo. A insegurança permanente também a preocupa. “Foi muito difícil para eu me acostumar a viver aqui”, reclama.
Já para o aposentado Wiliton Souza, morador da região desde 1991, o descaso com a saúde é o que mais o aflige, já que sua sogra é deficiente física e precisa de acompanhamento constante. “Para conseguir uma ficha, a gente tem que madrugar em uma fila na frente do posto. É humilhante”, disse.
O mesmo problema vive a aposentada Edinalva Morais, há 10 anos morando em uma rua próxima à Av. Pompeia. Ela diz que a Prefeitura de Natal distribui apenas 16 fichas de atendimento para 15 dias, obrigando os usuários a irem de madrugada ao posto esperarem pela abertura das portas. “Toda vida que preciso é um sofrimento”, relata.
Como uma das propostas de Márcia para o problema da saúde na comunidade, ela defendeu a modernização dos gastos públicos para garantir investimentos na saúde básica, com a presença de médicos, equipamentos e medicamentos para atender a população.
Ela criticou o mau uso do dinheiro público com “maquiagem de canteiros e áreas turísticas” pela atual gestão. “Não adianta maquiar a cidade e deixar os natalenses em seus bairros viverem nessas condições. Como prefeita, irei lutar para assegurar ao nosso povo o acesso digno e de qualidade à saúde e segurança, porque este também é um problema para a Prefeitura resolver”, destacou Márcia ao lado do candidato a vice-prefeito Luís Gomes.
por:AgoraRN
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