Agnaldo Timóteo tem que sair escoltado ao tentar visitar presidente nacional do PR. Servidores públicos gritavam para ele: 'Quem visita corrupto é corrupto também'
Servidores protestam contra atrasos de salários
Rio
- O cantor e político Agnaldo Timóteo teve que sair escoltado ao tentar
visitar, neste sábado, Antonio Carlos Rodrigues, presidente nacional do
Partido da República (PR), preso na Cadeia Pública José Frederico
Marques, em Benfica, na Zona Norte do Rio. A confusão aconteceu quando
Agnaldo tentou entrar no presídio e se deparou com um protesto de
servidores. Indignados, os funcionários públicos gritavam para ele que
"quem visita corrupto é corrupto também".
Antonio Carlos estava foragido há um semana e foi preso na
última quinta-feira (28) após se apresentar na sede da Polícia Federal. O
ex-ministro dos Transportes e presidente do PR é investigado no âmbito
da Operação Caixa D'Água, a mesma que prendeu os ex-governadores Anthony
e Rosinha, ambos do PR.
As investigações apontam que
Antonio Carlos participou de um esquema de propina de R$ 3 bilhões da
JBS para a campanha eleitoral de Garotinho ao cargo de governador no ano
de 2014.
Servidores protestam contra salários atrasados
O
protesto dos servidores públicos estaduais tinha o objetivo de
denunciar o atraso de salários. Segundo os servidores, o governador Luiz
Fernando Pezão (PMDB) descumpriu a promessa de pagamento dos salários
atrasados, feita em reunião com o Movimento Unificado dos Servidores
Públicos Estaduais (Muspe), em 16 de novembro.
Em nota, o
Muspe informou que "o governo do estado do Rio de Janeiro segue ferindo
o princípio da Isonomia, deixando de lado milhares de servidores que
ainda se encontram sem os vencimentos de setembro e outubro. Além disso,
o governo ainda não pagou o 13º de 2016, salário atrasado há um ano".
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