LINHA DURA
Lula terá muitos problemas daqui pra frente. O delegado federal
Filipe Pace, conhecido como linha dura e responsável por inquéritos que
investigavam Palocci e por colher os depoimentos do ex-ministro no
acordo de colaboração premiada firmado com a PF, agora também é
responsável por quatro inquéritos que foram abertos com base nos
depoimentos. Ele quer ouvir o condenado..
Isso só não aconteceu até agora porque o ministro Edson Fachin
aceitou pedidos da defesa de Lula e suspendeu depoimentos que o petista
daria ao delegado.
Pace participou das investigações envolvendo Lula na Polícia Federal.
Ele assinou, em 2016, um relatório da PF que apontava “possível
envolvimento” do ex-presidente em “práticas criminosas”. No documento, a
polícia suspeitava que a Odebrecht teria assumido a construção de uma
nova sede para o Instituto Lula – o caso virou um dos processos contra o
ex-presidente, que aguarda sentença da Justiça.
Pace chegou a responder a um processo de reparação de danos movido
por Lula recentemente. O petista processou o delegado por ter afirmado
que o ex-presidente era o “amigo” na planilha da Odebrecht. Lula perdeu o
processo.
No final de 2016, Pace incluiu o nome do presidente do STF, Dias
Toffoli, em um relatório da PF. O documento continha a análise de
material apreendido com o economista Maurício Bumlai, filho do
pecuarista José Carlos Bumlai, preso e condenado na Operação Lava Jato.
Entre as anotações de Maurício, os federais encontraram contatos
telefônicos de quadros importantes do PT e o nome de Toffoli. Pace levou
um pito de Sérgio Moro e teve que excluir o nome de Toffoli do
relatório.
(News Atual)
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