BRASIL, POLÍTICA
ANTÔNIO CLÁUDIO ALBERNAZ, o TONICO, teria relatado a ENTREGA de R$ 1
MILHÃO a um HOMEM, a partir da SENHA “ANGORÁ” – CODINOME relacionado a
MOREIRA FRANCO, detido na mesma operação que prendeu Michel Temer na
semana passada.
Delatores aponta que o doleiro teria repassado R$ 1
milhão em espécie em favor de Eliseu Padilha, ministro-chefe da Casa
Civil no governo de Michel Temer, preso pela Lava Jato na última
quinta-feira (21).
A POLÍCIA CIVIL INVESTIGA O CASO.
“Tudo leva a crer que foi um
suicídio, inclusive o trabalho pericial lá no momento entendeu nesse
sentido, mas é claro que o laudo ainda não foi encaminhado, vai ser
assinado pelos peritos e enviado”, diz o delegado Cassiano Cabral.
O delegado acrescenta que a polícia ainda colherá depoimentos. “Vai
ser instaurado o inquérito policial, a princípio de suicídio, mas vão
ser ouvidas algumas pessoas antes da conclusão.”
A morte também foi confirmada por seu advogado, Antônio Tovo, que
preferiu não dar detalhes. Ele se limitou a dizer que ainda o
representava no processo que resultou na última prisão dele na Lava
Jato.
A última prisão de Tonico Cordeiro foi em maio de 2018 na Operação
“Câmbio, Desligo”. Na ocasião, policiais federais chegaram à casa dele
por volta das 6h e foram recebidos pelo caseiro. O diálogo deles foi o
seguinte:
“Bom dia, estamos aí de novo”, disseram os policiais. “Outra vez”, comentou o caseiro. “Outra vez, tudo bem?”
“Tudo bem. Não muito bem essa visita a essa hora…”, respondeu o caseiro.
“Está
dormindo o homem?”, perguntaram os policiais. “Está dormindo. Não dá
para esperar um pouquinho?”, questionou o caseiro. Os policiais
responderam: “Não.”
Depois de ser preso, Cordeiro foi solto no mês seguinte pelo ministro
do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes. A “Câmbio, Desligo”
investigou um sistema chamado Bank Drop, no qual doleiros remetem
recursos ao exterior através de uma ação conhecida como “dólar-cabo”. O
“dólar-cabo” é o modo de envio de dinheiro para o exterior que não passa
pelas instituições financeiras reguladas pelo Banco Central.
Em agosto de 2017, PF já havia cumprido mandados de busca e apreensão em escritórios e residências dos investigados.
A primeira prisão foi em março de 2016, na 26ª fase da Lava Jato, que
recebeu o nome de “Xepa” e investigou crimes de organização criminosa,
corrupção e lavagem de dinheiro oriundos da Petrobras que teriam sido
cometidos por empresários, profissionais e lavadores de dinheiro ligados
ao grupo.
(Via: Noticia Brasil Online)
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