ECONOMIA
Desde o último dia 2, os órgãos e as entidades do Poder Executivo
federal voltaram a comprar passagens aéreas diretamente das companhias
que operam voos domésticos.
A expectativa é retomar o modelo que economizava R$ 15 milhões por ano
nas viagens a serviço de servidores, militares e colaboradores do
governo federal.
A compra direta de passagens aéreas voltou a ser feita depois da publicação da Medida Provisória (MP) 877, na última terça-feira
(26). A MP dispensa a retenção na fonte dos tributos sobre passagens
aéreas compradas por meio de cartões corporativos, reduzindo o custo dos
bilhetes.
A dispensa do recolhimento de tributos vigorou de 2014 a dezembro de
2017, por meio de uma lei. Em março de 2018, a MP 822 prorrogou o não
recolhimento dos tributos, mas a medida provisória caducou, perdendo a
validade no fim de junho do ano passado.
A volta da retenção na fonte dos tributos sobre as passagens aéreas
obrigou o governo a retomar o modelo antigo de compra de bilhetes por
meio de agências de viagem. De acordo com a Secretaria de Gestão do
Ministério da Economia, a aquisição por agências custa, em média, 22% a
mais que a compra direta nas companhias aéreas.
Atualmente, existem cinco empresas aéreas credenciadas para fornecer
passagens diretamente ao serviço público federal: Avianca, Azul, Gol,
Latam e MAP Linhas Aéreas. O próprio órgão ou entidade federal pesquisa
cada compra de passagem, com a escolha do menor preço e a aplicação
automática dos descontos estabelecidos pelas empresas aéreas.
De acordo com a Secretaria de Gestão, o modelo funciona na prática
como uma licitação a cada compra de passagem. Os gestores podem
verificar e auditar as operações por meio do Sistema de Concessão de
Diárias e Passagens, que armazena as pesquisas e as escolhas de viagens.
O cidadão também pode acompanhar os gastos federais com passagens aéreas por meio da ferramenta Painel de Viagens.
No site, é possível acessar informações sobre viagens a serviço e o
gasto com diárias de empregados públicos, servidores, militares e
colaboradores do governo federal.
(Por
Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil)
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