CRIMES VIOLENTOS
Ministro da Justiça e da Segurança Pública argumentou que o
endurecimento de penas não acarreta em aumento de população carcerária
no país.
O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, fez uma
defesa enfática do pacote anticrime, nesta sexta-feira (29), durante
visita à Apac de Santa Luzia, em Belo Horizonte. O ministro chegou a
receber críticas de entidades que divulgaram um movimento que foi
intitulado de “Pacote Anticrime: uma solução fake”.
Aproximadamente
trinta organizações de manifestaram por meio desse documento apresentado
de forma contrária às medidas anunciadas pelo ministro Sergio Moro.
Ao se manifestar em defesa da consolidação do projeto apresentado, o
ministro Sergio Moro afirmou que “o que nós realmente endurecemos é em
relação à criminalidade mais grave, crimes violentos, crimes contra a
administração pública, especialmente a corrupção e o crime organizado”.
Movimento de críticas ao pacote anticrime
Na noite da última quarta-feira (27), as trinta entidades que se
organizaram contrariamente à proposta apresentada pelo ministro se
referiram à situação carcerária do país, ao fazer um alerta de que essas
medidas contidas no documento do ministério da Justiça e da Segurança
Pública, poderiam acarretar um aumento em toda a população carcerária do
Brasil, sem que o país tivesse estrutura para isso.
Sergio Moro também defendeu a possibilidade de manutenção de prisão
após condenação em segunda instância, que deverá ser alvo de
questionamentos em julgamento que será realizado no Supremo Tribunal
Federal (STF), na data de 10 de abril. Se a Suprema Corte mudar a atual
jurisprudência, um dos beneficiados poderia ser o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva, que se encontra preso no âmbito das investigações
da Operação Lava Jato.
(Via: Blastingnews)
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