terça-feira, 26 de março de 2019

Padang enfrentará concorrência na eleição do América, diz Eduardo Rocha. Após ex-presidente afirmar no Twitter que tem a intenção de se lançar candidato, atual mandatário declarou que não disputará reeleição, mas vai lançar um nome para concorrer

DISPUTA
 

A eleição que definirá o próximo presidente do América, agendada para o mês de outubro, terá pelo menos duas frentes em busca do poder dentro do clube da Avenida Rodrigues Alves. Depois do ex-presidente Alex Padang ter anunciado, via Twitter, que tem intenção de ser candidato, o atual mandatário, Eduardo Rocha, garantiu que vai lançar concorrência.

No dia 9 de março, Padang respondeu a um torcedor e causou alvoroço na internet. “Está querendo voltar a presidir o clube rubro?”, questionou o adepto. “Tô”, limitou-se a dizer o empresário. A resposta curta foi suficiente para gerar repercussão na torcida americana. “Por favor, a gente não aguenta mais (tantas frustrações)”, disse um logo na sequência.

A atual diretoria americana tomou posse em dezembro de 2017. Eduardo Rocha foi eleito por aclamação (sem concorrentes). Desde então, ele lidera a administração rubra e tenta, pelo segundo ano consecutivo, tirar a equipe da última divisão do futebol brasileiro, onde está desde 2017 após cair durante o mandato de Beto Santos. 

Em contato com o Agora RN nesta segunda-feira, 25, Rocha garantiu não ser candidato, mas confirmou que não vai abrir mão de disputar o próximo pleito. “Ele (Padang) está livre para se candidatar. Estando em dias com suas obrigações, pode se lançar. Agora, nós teremos um nome. Ainda faltam muitos meses, mas pode cravar: teremos um nome”, anunciou.

Nos últimos anos, as disputas entre grupos opositores têm feito mal aos clubes brasileiros. O ABC, maior rival do América, é um dos exemplos de que a rivalidade interna pode custar caro. Depois de eleição acirrada em 2015, Judas Tadeu foi eleito, mas terminou forçado a renunciar em 2017. Desde então, o Alvinegro tem optado por candidaturas consensuais.

Alex Padang é, hoje, um dos nomes mais requisitados pelos torcedores americanos para ser o próximo presidente. A defesa por causas populares, como uma reforma no estatuto que permita o voto direto do sócio-torcedor, reforça a tese. Atualmente, o sócio americano tem apenas o poder de votar na chapa para o Conselho Deliberativo, sendo este o responsável por eleger o próximo presidente. 


(por: Rodrigo Ferreira/AgoraRN)

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