O presidente Jair Bolsonaro está em viagem oficial ao Japão - José Dias/Agência Brasil
O presidente Jair Bolsonaro afirmou, ontem, que o
Ministério da Defesa foi acionado para deixar as Forças Armadas em
sobreaviso em caso de manifestações no país semelhantes aos protestos no
Chile e na Bolívia. O chefe de Estado e seus auxiliares temem
confrontos violentos provocados pela polarização política no Brasil.
"A
gente se prepara para usar o Artigo 142 da Constituição Federal, que é
pela manutenção da lei e da ordem, caso eles (integrantes das Forças
Armadas) venham a ser convocados por um dos três Poderes", afirmou o
presidente em viagem oficial ao Japão.
A avaliação
considera a votação da constitucionalidade da prisão dos condenados em
segunda instância pelo Supremo Tribunal Federal. O governo avalia que o
resultado do julgamento pode levar a manifestações de apoiadores da Lava
Jato e bolsonaristas. O jornal O Estado de S. Paulo mostrou,
terça-feira, que grupos isolados de caminhoneiros ameaçam promover
protestos caso a votação no STF possibilite a soltura de Lula.
Protestos no Chile
Nos
últimos 15 dias, milhares de chilenos foram às ruas para protestar
contra o aumento das tarifas de metrô, mas, a partir da última, as
manifestações se tornaram violentas. Até o momento, 18 pessoas morreram e
mais de 78 estações foram atacadas.
No sábado, o
presidente chileno, Sebastián Piñera, revogou o aumento das passagens e
decretou toque de recolher para as duas próximas noites. Mesmo depois
das medidas, as manifestações continuam.
(Por:O Dia)
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