Para ele, o time não sentiu o nervosismo no início do duelo. "O nervosismo aconteceu depois que tomamos os gols. O time tava consciente. Se você analisar o início do jogo, o ABC começou melhor que o Guarani", acredita.
O treinador acredita, no entanto, que a expulsão do atacante Jones Carioca (quem ele considera a melhor opção ofensiva do Alvinegro) ainda no primeiro tempo foi determinante no resultado do duelo.
"O que fez a diferença no jogo foi a expulsão. Se não tem a expulsão poderia ser até que a gente perdesse o jogo, seria difícil virar o placar, mas acho que dificilmente a gente não sairia de lá classificado. Se não tem a expulsão do Jones, a gente teria voltado classificado", acredita o técnico.
O treinador disse que durante o intervalo, quando o Alvinegro já perdia por 2 a 0, a equipe estava bem, sem sentir o peso da derrota até ali. "No 2 a 0 estava bom [o emocional]. Nós estávamos até organizados. Eu tinha até colocado o Márcio [Passos] pra dar sustentação ao meio de campo, já que o Lúcio é um jogador de organização e não de marcação", explicou.
Mas o terceiro gol marcado no início da segunda etapa foi fatal. "Nós montamos duas linhas de quatro com o Caio na frente tentando segurar os atacantes e com uma chance de saída com o Erivélton, mas infelizmente no 'comecinho' no segundo tempo você toma o terceiro gol. E tudo aquilo que você conversa no vestiráio entra o emocional junto".
Futuro
O técnico Geninho ainda não sabe se permanecerá no ABC. A diretoria do clube quer manter o treinador, que desconversou quando questionado sobre o assusnto. "Eu devo ter uma reunião com a diretoria essa semana, talvez na terça ou quarta-feira. O presidente Judas precisou ir até Recife tratar de assuntos particulares, deve estar voltando terça ou quarta-feira. Assim que ele chegar nós devemos conversar e vamos ver como a gente encaminha as coisas", disse.
por:Novo
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